segunda-feira, 26 de agosto de 2013

O tempo... é sempre ele...

O tempo vai passando e nos damos conta de que as expressões “ o tempo se encarrega de tudo”, “só o tempo poderá dizer” são verdadeiras. Ele voa e vai apagando, ainda que a gente teime em não querer, ele vai apagando. Hahahaha. O barato da coisa acontece aí, nessa intervenção meio que contra a vontade. Quem, se não o tempo, é capaz de fazer certas coisas (pessoas) evaporarem do teu pensamento? Melhor, quem diria que aquela pessoa a qual parecia que você jamais iria esquecer hoje não figura mais nos teus pensamentos?
É impossível determinar, é difícil prever quando vai acontecer, você não pode dizer a partir de que momento vai se apaixonar, pior, não pode dizer em qual momento – bom ou ruim – aquela pessoa entrará em sua vida, mesmo que sem ser chamada e para ficar. Você não tem o controle, assim como não pode obrigar ninguém a ficar! As pessoas vêm e vão, mas lembranças delas, que matam, ficam porque nós as aprisionamos...
Imagina que coisa legal, se eu pudesse determinar o supracitado nas linhas anteriores, escolheria nunca gostar de ninguém ou gostaria, mas da pessoa certa. E existe pessoa certa? Bom, não sei. Eu mesmo sou errado pra caramba, acho que tudo funciona conforme os encaixes se apresentam. Acho que existem escolhas erradas, existem escolhas certas que lá na frente se mostram erradas, existem aquelas pessoas que passam a vida inteira escolhendo e errando. Hahaha tem para todos os gostos.
Mas existem as apostas... Estas um tanto quanto cautelosas devido aos vários tropeços da vida, acontecem sob forma de desconfiança, muitas vezes não exprimem qualquer expectativa e na análise fria dos fatos, mais uma vez, encontra-se nas coisas simples aquilo que tanto se procurou num universo de escolhas. Dizem que a vida é só uma, mas temos uma vida inteira de escolhas e somos livres para fazê-las, porém somos escravos de suas consequências...


Eu pensava nesse post e me postam na timeline esta imagem, tudo fez tanto sentido que na hora eu compartilhei e citei uma frase do que já tinha colocado aqui. (:
                            Imagem: Humberto Gessinger Frases

Ótima semana, abração. ^~

sábado, 24 de agosto de 2013

24/08

Às vezes não sei definir se a vontade que tenho está ligada à necessidade de escrever, pois muitas vezes preciso escrever, tenho o que e como escrever, mas não aparece inspiração. Tudo a minha volta precisa estar completamente ligado, como numa só sincronia tudo deve fazer parte da mesma paz, de repente da mesma perturbação.
Traduzir o que se sente em palavras não é fácil, se a parada é verdadeira, mesmo sendo por meios indiretos, é complicado ir colocando tudo e é por isso que eu procuro mascarar os meus textos. Sei que num fundo sou um tolo, imbecil, que acha ou supõe-achar estar dificultando o entendimento dos que leem a bagacinha aqui. Não tô e, tenho consciência plena disso!
No fim é mais do que sabido a pessoa certa, no momento em que lê, vai saber o que é e do que se trata não importa as palavras que eu uso, o quão seja absurdo os exemplos tampouco a ordem de cada palavra. Me pego, para escrever, com recursos simples e ao mesmo tempo avulsos, livres de quaisquer sentidos imediatos o que faz dos meus textos uma parada meio viajante. Cara sempre ouço que quem lê viaja, mas eu descobri uma forma diferente de viajar.
Este fundo branco harmonizando com a cinza que utilizo como cor de fonte dá asas à minha imaginação. Acredito que muitas vezes prefiro estar com a cara nessa tela do que por aí, fazendo o que não preciso fazer, correndo os riscos que não preciso correr e ouvindo aquilo que não preciso ouvir. Sempre tive afeição por estimular as pessoas, mas o reflexo disso está diretamente ligado ao fato de que minha evolução também requer estímulos e não é uma tarefa muito fácil. Vai estimular um coração que se recusa a voltar a bater... (:~

Até a próxima. ^~

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Vale apena?

É em momentos difíceis que percebemos o quão insignificante é a vida. Hoje percebo que passamos uma vida inteira buscando dinheiro, poder e sucesso a todo custo. Por muitas vezes achamos que isso é essencial para obter a felicidade plena e não é bem assim que a banda toca, não podemos achar que a vida se resume a isso. Parafraseando Humberto Gessinger: Levamos uma vida que não nos leva a nada, levamos muito tempo pra descobrir que não é por aí.
E agora me pergunto, será que tudo isso tem valido apena?!                                                                                       

Nayana Ramos de Lima

OBS.

Estou devendo alguns post's. Fazem alguns dias que não venho aqui e, como este espaço faz parte do que vivo dia pós-dia, a não regularidade acaba por me trazer certos incômodos.
Não estou com a cabeça muito boa para produzir, amanhã tenho um grande desafio e preciso estar tranquilo para me sentir preparado, entrar na arena e enfrentar olho a olho sem baixar a vista ou a guarda... Amanhã devo voltar aqui. Devo, amanhã, relatar um pouco do que vivi. Acho que as duas coisas tendem a acontecer, não importa a sequência ou a frequência. Não importa o ponto equidistante das duas coisas, no fim uma resulta na outra e tudo tem a ver...
Acho perca de tempo procurar sentido óbvio nas coisas que escrevo por aqui, acho valorismo demais dizer que o que escrevo tem sentido - porém, agradeço por isso! Mesmo pensando o contrário.

Abraço.

domingo, 4 de agosto de 2013

Um dia qualquer de 08.

Acho que se traçar um paralelo de tudo o que vivi até aqui vou ter a certeza de que ainda há muito para se viver. Sei lá me pergunto às vezes como que a vida pode ser tão simples e ao mesmo tempo complexa. Essa parada de se perder e se encontrar em questões de milésimos de segundos, o último passo antes de cair no precipício, aqueles três segundos que separam a razão da emoção, aquele último suspiro antes da decisão que pode mudar uma vida inteira... É, parece fácil, mas não é mole brincar de viver.
Caminhos o produto de escolhas que geram os frutos do futuro direção com duas setas de sinalização uma indicando para o sucesso e outra para o fracasso. Nos finalmente só restam os dois caminhos não existe uma opção C. Não é agora que se constrói um edifício, não é de cima para baixo que ele vai se construir, pois é debaixo para cima que ele deve evoluir. Tal qual o edifício funciona a nossa vida é preciso saber o que fazer dela.
Acho importante não deixar de perceber a simplicidade em todas as suas faces. O melhor da vida encontra-se dentro da simplicidade pura e saudável das coisas boas, que fatidicamente é deixada de lado por coisas mais interessantes, porém ineficazes. Fico boquiaberto com algumas pessoas que dão tanta importância ao status e esquecem de que, sem viver tudo isso, nada disso importa. Que diferença faz se está frio ou se faz sol? Gosto da chuva! Que diferença fez que se ela (e) é rica (o) ou pobre? Eu quero o seu coração o resto se constrói junto...
De mãos dadas, descalço na areia ou na grama, sob-chuva ou raios de sol, frio ou vendaval, sorrisos ou lágrimas, mas sempre sendo um talismã uma espécie de amuleto que vai proteger um ao outro e que dar suporte para suportar todas as dificuldades, pois aquela sombra é quem vai guiar.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Flee to the mountains


E se nada der certo corram para as colinas, mas, hein? Colinas? Então... Eu brinco de dizer que a minha vida é uma colina, um monte ao qual tento escalar gradativamente. Uma espécie de Everest (viajei, será?) e a cada passo vou avançando meros centímetros rumo ao topo como aqueles astronautas matreiros que visam descobrir um novo lugar no espaço aonde possa haver vida.
A sacada maior é quando ocorrem os deslizes, porque tu nunca escorregas aquele centímetro que iria subir. Sempre que acontece de descer você perde metros, dependendo do tamanho do tombo vão quilômetros que muitas vezes leva à desistência. Acho que estrutura psicoemocional é fundamental para travar essas batalhas consigo mesmo. Acho que a falta dela reflete-se nos vários casos de suicídio que vemos mundão a fora.
Fica a dúvida se faltou coragem – claro, além da falta de estrutura psicoemocional – para prosseguir na descoberta do desconhecido que refere ao próprio futuro, talvez uma voz para estimular, um ombro amigo, um abraço ou, pelo menos, um sorriso cristalino, livre dos patógenos da falsidade e oportunismo. Na falta dessas pequenas coisas acho que a única alternativa é simplesmente cortar a corda e deixar o corpo em queda livre. Fica difícil especular, pois ninguém vive o inferno astral que leva estas pessoas a cometerem o ato...

Anh, não, embora aborde esse assunto, eu não penso em saltar. Não vim até aqui pra desistir agora e, se não puder segurar sua mão e seguir adiante, bem, farei o bom uso das minhas mesmo assim.