sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vida que segue, sempre...


O tempo passa para todos isto é um fato incontestável, mas há variações desta passagem – embora seja de certa forma simultânea – que diferencia de pessoa a pessoa. Uns envelhecem mais que os outros, com uns o tempo é mais generoso, com outros é mais severo e piora um pouco a situação.
Para alguns o tempo passa uma borracha e pinta uma aquarela linda, traça perfis maravilhosos e os indivíduos seguem normalmente o novo capítulo que a vida lhe proporciona. Outros não, ficam bolando, tecendo, traçando caminhos e especulando alternativas, inventando, se reinventando...
A verdade que para alguns (e aí eu me incluo nesse bolo) algumas coisas simplesmente não se apagam. Adormecem latescem, mas não se apagam. Ficam ali escondidinhas, guardadas no local as quais foram destinadas, mas sem a esperança de uma condição favorável para uma possível existência.

O meu verificador às vezes erra e coloca visualizações de lugares que não visualizaram, mas esse post foi motivado por uma visualização com essa característica. De repente trouxe à tona algo que estava trancafiado na caixa de pandora durante algum tempo...

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Simplesmente simples.


Certas ocasiões fazem com que nos desconectemos a refletir diante dos acontecimentos ali proporcionados. Tenho sempre batido nesta tecla das coisas simples, gestos pequenos que se tornam grandes aos olhos dada à significância.
Coisas como um: como foi o seu dia? Cuida-se. Está tudo bem? Aconteceu algo? Bom dia! Meo, sem dúvida, isso muda até o estado de espírito do receptor. São coisas simples, bobas, mas que dão um sentido completamente diferente...

Pedi que minha irmã colocasse o celular dela para despertar às 03:00, pois eu preciso estudar genética. Ela colocou, deu dois passos em direção à porta, parou, girou nos calcanhares e disse: já que vai acordar às 03:00, está na hora de ir dormir. Vai deitar e boa noite!

Poderia citar outras várias ocasiões aqui que me fazem desmanchar a rocha que parece ser o meu coração, mas, bem, isto é confidencial Hahaha.

Abraço.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

The hands of time strip youth from our bodies, we fade ♫


Meu humor tem oscilado mais que termômetro de doente, parece que existe uma febre constante com temperaturas instáveis. É difícil prever a próxima ação do desconhecido quando não se viu sequer a primeira. Gosto de tempestade, gosto da sensação que os ventos furiosos causam quando arrebatam assim sem que se espere. Odeio tornados, odeio devastações, talvez eu o odeie por praticá-los com bastante frequência.
Música consegue me acalmar e me tirar a paciência, me joga na fossa, me leva do céu ao inferno, me traz na pior inquietação a mais perfeita paz. Ando perturbado sem música em meus ouvidos, sinto falta dos meus melhores amigos, meus fones queridos. Hahahaha. Estou sem celular há uma semana e isso tem alterado muito os ânimos por aqui, talvez porque eu necessite, também, da música para suportar todos os suplícios dos dias. Tá difícil companheiros, sempre surge coisa nova...
As boas novas são esperadas por todos, mas tudo que é novo também é desconhecido e você não sabe o que esperar dele. Vivemos em cadeias, fazemos da vida labirintos, sobrevivemos sob etapas e isso é tudo que o destino ou as nossas próprias mãos têm a nos oferecer. Meus bracinhos são pequenos, minhas mãos menores ainda, mas imagine uma pessoa encurralada nas paredes originadas de suas próprias mãos, talvez assim deva ter uma ideia do que se passa aqui. É muito simples, te coloca no meu lugar...

Essa inversão de posição é fundamental em tudo o que se queira ter dimensão nessa vida, menos da morte... Não conheço ninguém que tenha morrido e voltado para contar a dimensão.

Ótima terça, leitores.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Cartas a um recém-matriculado.


Acho que na vida a gente tem que começar pelos pequenos tijolos até que, unindo uma camada de massa, se consiga erguer a construção. Não conheço uma escada que se suba a partir do degrau de cima, nenhuma. Acho que perder a calma desequilibra a mobilidade, poder de reação, desvia o foco... Você perde a direção... Fazer o quê... A gente tem que ir contornando cada curva com atenção redobrada. O céu é o limite, mas a realidade está à altura dos olhos.
A felicidade às vezes está escondida além do que se vê, é preciso ter sensibilidade e então poder notá-la. Às vezes tenho a impressão de que fechei os meus olhos para isso ou simplesmente não tenho olhado com tanta atenção que ela exige. Talvez os ventos soprem para o lado contrário e eu desvio o foco, o que é normal afinal sou um DDA declarado. Hahaha!
Sou primário na escola da vida e acho muito justo – embora quando aconteça diga ser injusto – que algumas coisas tendam a dar errado.
A vida é um filme, ótimo... Não conheço o diretor e nem o set de gravação, mas a vida é um jogo! Ok, belezinha. Eu começo com 1x0 contra no placar. ;)~ A finalidade de quem joga é competir, todos os humildes falam isso e admitem que não se possa vencer sempre... Mas me aponta quem entra para perder. Ninguém! Existem, sim, aqueles que já entram com uma probabilidade muito grande de vencer, não pertenço a esse grupo. Talvez eu seja da classe contrária e tudo tem que vir um pouco mais difícil. Espero – como dizem os mais antigos – que isso seja o sabor de ter valido apena quando estiver no final.

sábado, 5 de outubro de 2013

Remember


Não sei explicar o porquê, mas muitas coisas na minha vida surgem sempre ligadas a outras. Um post sempre é continuação ou tem ligação com outro, um sorriso sempre vem atrelado a outro sorriso, uma raiva. Lembranças vêm e vão sempre ligadas a algo ou alguém; uma música, uma frase ou expressão, um gesto, o vento frio que faz lá fora. É como eu sempre digo, em um mundo aonde todos procuram explicações, fatos e respostas, no meu blog nada faz sentido, tudo tem a ver e as entrelinhas dizem bem mais do que todo um corpo de texto.
Não gosto muito de levantar suposições porque elas nunca veem como uma probabilidade. Quando me proponho a levantar suposições é porque tenho elementos suficientes para insinuar e, muitas das vezes, não é. As coisas chegam a acontecer rápido demais por aqui. Sério fico boquiaberto comigo mesmo por isso. Afinal como pode alguém ser tão pateta, não é mesmo? Cair uma, duas, três, cinco vezes na mesma pegadinha e ainda como se fosse a primeira. Com aquela sensação de “nunca estive aqui”, mas tendo como alarme o subconsciente que diz: cara, tu vai te ferrar, presta atenção. É fria.
Falando um pouco diretamente... Bem, não sei por que lembrei. Não sei se as músicas, não sei se algumas novas pessoas, não sei se o lugar... Não sei se foi saudades ou mera coincidência. Não sei se ainda vens aqui, se vens, não sei o que espera encontrar, mas sinta-se à vontade minha casa, sua casa. É interessante como as pessoas passam por nós, às vezes traumático a forma como fazem essa transição, deixam marcas, feridas, dor, sofrimento e com o tempo tudo isso se transforma em saudade. Pior é que sabendo de tudo isso, na inocência ou talvez no conforto do momento nós permitimos acontecer novamente...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

...


Não me importo se algumas muitas vezes permito que me escape por entre os dedos algumas oportunidades. Parece, pelo menos é o que dizem, que espero demais e acabou vendo-as irem embora. Na verdade o que acontece é uma seção de várias observações, análises, comparações e, sem perceber, vou assimilando (se certo ou errado eu não sei) a possibilidade e firmeza de seguir ou deixar. Bem, muitas vezes opto por deixar... Já relatei várias vezes e volto sempre a dar uma repetidinha, mesmo que torne a parada enjoativa e cansativa, mas carece frisar que sou uma pessoa de natureza complicada e personalidade forte... Longe de ser anjo, mas próximo do inferno do que do céu...Certo dia vi em alguns desses post’s aleatórios e de autoajuda da fonte facebook, uma frase sobre ao fato de pensar antes de agir.
Na ocasião, a moça que postou a frase dizia que o certo seria agir mesmo sem pensar, pois pensar antes de agir te leva à desistência da ação. Não sei o que é correto, sei o que respondi: agir sem pensar te faz quebrar a cara mais na frente. Não sei se por ser um adepto das certezas, mas acredito fortemente que se deva pensar um pouco, depois pensar de novo, em seguida mais um pouco para então poder agir. Não estou sabendo usar os conectivos e me sinto perdido no próprio texto... Não tive uma noite de sono muito boa, poderia dizer que, desta semana, foi a segunda pior então me deem os merecidos descontos.
Momentos assim é que me vem vontade de ter forças e fazer o que realmente preciso fazer. As pessoas não nos conhecem, mas nós nos conhecemos e sabemos perímetro a perímetro onde as coisas podem chegar dos extremos que permanecem ativos desde sempre. Não é legal ser impulsivo quando não é preciso ser, é ruim, causa mal estar, machuca. Acho que não se pode lutar contra a natureza e eu procuro fazer isso sempre. Odeio deixar as pessoas que gosto triste; sou mestre nesta arte e não tenho o controle quanto a isso. 
O problema, é que, ao longo desses meus 26 anos, já tentei por demais evitar esse tipo de coisa e esquecia que na vida sempre há dois lados. E nem sempre o “você estando bem eu estarei bem feliz idem”, isso levando para todos os gêneros que se possa imaginar. Seja amizade, seja amor, seja, sei lá, parceria de jogo de botão... Não é sempre que funciona e eu muitas vezes acabo não querendo parecer inconveniente com meus incômodos e decido simplesmente partir...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Octubre


Gosto de vestir preto e isso não se deve ao fato de já terem me falado que fico bem de preto, visto porque gosto e não por querer agradar ou receber elogios por isso. Um dia vestido todo de preto, do boné ao sapato, ouvi o seguinte comentário: sua alma é tal qual a cor que você veste, como se a cor que tu vestisses fosse um fator determinante para o tipo de ser humano que tu és. Na época eu sorri da ignorância e preferi esse sorriso sarcástico como resposta por achar que não valeria apena o gasto de saliva com um comentário preconceituoso e sem noção.
Passados pouco mais de 1 ano ou dois, volto a lembrar deste fato por estar vestindo preto hoje com um olhar mais receptivo ao comentário, mas longe de ser definitivo. Acho que existem os momentos de escuridão onde se fundem o tempo, teu estado e a música que vai tocar a seguir. Esta não é a razão de ter vestido preto e nunca foi a de gostar da cor, mas é uma visão associativa que hoje passo a ter certa compreensão. Talvez agora eu continue não concordando com o comentário que chamei de ignorante parágrafo acima, mas colocaria de forma mais acertada o modo de expressar o comentário.
O dia amanheceu do jeito que eles gostam e se aqui tivesse mar juro que mataria os três tempos de aula para caminhar na praia e coloca-los em ordem. Hoje é um daqueles dias em que o tempo parece não passar enquanto as horas estão voando a 160 km/h. Dia cinza, ventos frios, nostalgia, melancolia e lembranças com tendências depressivas. Caminhar descalço na areia sentindo a brisa marítima ou simplesmente sentar frente àquele imenso espelho d’água ouvindo o seu cantar poderia ser, de fato, um exercício perfeito para reorganizar ideias, reaver conflitos, finalizar conclusões arquivadas... encontrar a direção certa a seguir...
Pode parecer confuso e contraditório ou simplesmente natural o que vou falar aqui, mas sinto certa satisfação ao notar que algumas coisas jogadas no texto, mesmo que de forma abrupta, conseguem ser assimiladas. É eu costumo dizer que aqui não há o que se compreender e que eu dito o ritmo, mando o tom, mas ao pensar assim acabo esquecendo que se trata de uma página de fácil acesso, que uma frase chave pesquisada do google pode direcionar a um de meus post’s e que, claro, se cair em uma pessoa paciente, se ela por mera curiosidade começar a ler e visualizar algo de interessante nas linhas, irá até o fim e de lá vai-se tirar conclusões.