quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

blé

Acho que momentos equivalem-se às oportunidades e, como elas, passam e vão embora. Mas é possível que se tornem imortais em nossas memórias, como aquele pedaço de aconchego que parecia ser no instante em que acontecia aquela paz temporária que variava entre horas ou simples minutos. Não sabemos e/ou compreendemos, mas o mundo gira e ninguém sabe o que se encontra além da curva e nem quem iremos encontrar. Nosso mundo, nossos destinos, nossa vida é uma incógnita.
Neste giro do mundo onde está você senão no centro de tudo? Hoje acordei relembrando bons e velhos tapes, surgiam como cadeias de pensamentos e explodiam a cada movimento ocular, pra onde quer que olhasse lembrava um pouquinho mais. Engraçado o modo com como esse tipo de invasão ocorre e acredito não ser intencional – não da sua parte –, mas não consigo compreender motivos, razões, porquês.
Quando me sento para escrever sobre assuntos diversos e tema algum, me sinto como se estivesse em um universo paralelo... Hoje eu imagino o que sentem os dependentes químicos no auge dos efeitos de suas drogas eles devem viajar tal qual a mim, que chego a ter alucinações olhando este fundo branco aliado ao gray que uso para fonte. No fim, na tal estrada longa da vida, talvez o caminho a seguir não seja bem o mais importante o passo é uma queda evitada por outro passo (HG).
Nos desenrolares dessa estrada maluca que se segue vida a fora só consigo ver poeira e chão, nada mais. A nau que flutua a deriva permanece na quietude das águas turbulentas – leiam-se mentes barulhentas (sim, resolvi dizer o significado da comparação... Acho que cansei dos enigmas, apesar de ser peça chave dos meus textos.). Enfim, estou muito atrasado, mas precisava escrever algo e, como não sou de forçar... Tudo sai do coração... Bom ou ruim, ele é quem demanda.
Bom dia,

Abraço.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Today

Acho que existe uma distância terna entre o ponto certo da direção e aquilo que vem a ser o ponto íngreme. O grãozinho de areia permanece lá à beira mar onda após onda, se dispersa e se refaz, reagrupa e agrega várias partículas daquilo que podemos chamar de iguais até que a próxima onda venha e o desfaça novamente; é um ciclo e como todo ele dispõe de três etapas certas que, muito embora não queiramos admitir, existem e se fazem valer no seu momento certo: início, meio e fim.
Não me dou muito bem com ciclos, mas procuro entendê-los ou simplesmente deixa que se findem por nada poder fazer. É, pequeno gafanhoto às vezes a solução pode está à altura dos olhos, mas fora do alcance de precisão. A bicicleta por mais sofisticada que seja sempre precisa de um ponto de partida, ela jamais irá funcionar sozinha... E se for as convencionais, então... Só vai rodar depois que vier a primeira pedalada, tudo gira em torno e em comum acordo, nada de tarefas excessivas.
Em meio a tantas coisas que busco entender me vem um sol de verão ressurgindo de dentro de um dia completamente cinza e chuvoso, como se fosse a própria fênix e rapidamente todo aquele cenário se transforma e ganha novos tons. Às vezes me pego admirando os pássaros naquele céu cortado por nuvens disformes... O preço da liberdade e o prazer de viver intensamente, ainda que de forma irracional, mas eles vivem. Na real já não sei quem é mais irracional se os animais ou o bicho homem.
Na verdade não sei se minha colocação é racional se, falando em bicho homem, também faço parte desta espécie... Não sei, por exemplo, o que nos faz querer sempre mais, quando que as coisas simples da vida encontram-se estampadas num olhar verdadeiro, num sorriso sincero, um abraço acolhedor ou num mero, simples, mas valioso “bom dia!” As coisas simples da vida têm se perdido e, apesar de ainda ser tempo, acabamos não tendo o hábito de voltar atrás e reavivá-las...

Abraço!

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

À deriva.

Ninguém muda a direção do vento não é o tipo de poder delegado a alguém, ele faz o seu curso ao bel prazer independente da direção que queremos que siga. Ele determina onde, quando e como vai passar. Costumo me guiar por ele sou aquele bote que está à deriva e se vê cada vez mais longe da margem.
Talvez o posicionamento das velas esteja errado e por isso a impressão de estar tomando uma direção contrária, porém ontem estava assim tão perto como que muda assim, da noite para o dia? Sem passos os traços são absolutamente inúteis e a sensação é de um deserto trancafiado em cadeias desenvolvidas pela alma.
Tenho esse cantinho como uma espécie de muro aonde pode ficar frente a frente e gritar tudo o que preciso em forma de frases e parágrafos. Sei, porém que não haverá nada além do eco de minha própria voz, mas eu prefiro que seja aqui a soando em minha mente durante longos e velhos anos.
Nem sempre há necessidade de compreensão se quem importa não se importa... Ah, lembrei-me de ti guria. Não disse aqui, mas sonhei contigo outro dia... Espero que sua vida esteja bem. Se sentir-se à vontade, comenta interessa-me saber se estais bem.

Abraço, Xdr.

domingo, 12 de janeiro de 2014

...

Chove agora e o tempo vai parando gradativamente os pensamentos vão se perdendo entre a música que ouço e a própria canção das gotas de chuva batendo no telhado. São 01:35 e estou aqui, aplicando uma força qualquer nestas teclas que transformam em frases, parágrafos e textos tudo aquilo que penso.
Muitas coisas pouca importância tudo depende muito da sensibilidade de cada um, não é verdade? Não me importo muito que o produto aqui lido não seja compreendido se fizesse questão escreveria de uma forma mais direta e solta, mas tenho a mania de achar que não é sábio abrir as portas de casa sem ter alguém na sala pra cuidar...
Poucas coisas muita importância e um misto rumo certo com incerteza iminente, na verdade já existente. Incrível, mas ela não me larga nunca. Seria tão mais fácil se soubéssemos o que vem de lá, seria tão mais simples se não esperássemos uns dos outros naquele joguinho de gato e rato, onde a percepção pode ser a grande vilã da história.
Seria fantástico se fosse real... Seria sensacional se eu tivesse um sinal positivo que me fizesse ter coragem.

Seria supimpa não ter que usar a palavra seria... Talvez eu use seria por estar acordado e bem acordado, com os olhos completamente abertos...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Pequeno trecho de um sonho.

Ainda não sei o que me motiva a falar disto agora, mas tenho consciência de que posso estar transcrevendo em frases mais um capitulo do princípio num precipício. Dizem que sou dramático é aceitável, mas prefiro dizer que sou extremista é algo que identifica mais a minha forma de ver e de comentar sobre as coisas.
Qual o limite entre a razão e a emoção? Não sei! Sinceramente acho que a emoção está sempre ali, a flor da pele, sempre tentando furar as barreiras que foram impostas por motivos quaisquer, mas que, ainda sim, é de extrema importância; são como aqueles soldadinhos que ficam ali de prontidão para tentar te proteger.
Não importa com que frequência, nada acontece por acaso. O encontro das águas, por exemplo, não é mera coincidência da natureza e não é obra do acaso. Se hoje estamos nós um no caminho do outro também não é erro de percurso. De repente os caminhos foram se moldado para uma determinada direção aonde as coisas tendem a acontecer.

O que me alegra é essa proximidade que temos dentro do pequeno abismo imaginário estabelecido por obra de ninguém, mas que sabemos que existe, só não se sabe como eliminá-lo... E sabemos, mas e as certezas?

Anh, não preciso de motivos para escrever o que escrevi... Isto é o pequeno relato do sonho que tive. (:

Abraço.