domingo, 15 de maio de 2016

Engenheiro maio, Agrônomo, finalmente!

Sinceramente eu teria um livro de cento e poucas páginas para relatar tudo o que aconteceu ao longo destes anos, pois é tanta coisa que sequer sei o que colocar e o que deixar de fora. É talvez eu tenha sido um pouco econômico nas páginas, mas é que o fato de não gostar de ler e a relação páginas, livro e leitura me fez ser, de certa forma, econômico ao cravar as cento e tantas páginas.
Passadas as ultimas 24 (vinte e quatro) horas resolvi dar uma baixada na empolgação, reorganizando a consciência e as emoções, pois não tem nada oficializado ainda. Eu não possuo ainda o documento que me credencia, de fato e de direito, a ser reconhecido como formado em Engenharia Agronômica. O que comemoro é o fim de uma longa, cansativa e sofrida caminhada.
Fim de um ciclo marcado por alegrias, tristezas, vitórias parciais, derrotas parciais, sortes e reveses. Um ciclo cheio de medos e incertezas, de, em alguns momentos, falta de perspectivas. Onde tudo o que ventilava na cabeça era uma pequena esperança que se sustentava em motivos frágeis, mas que, apesar de quase, não sucumbiram à descrença em mim mesmo.
Da felicidade em ver cada “aprovado” no espelho portal à tristeza a cada “reprovado”, da esperança em ter as disciplinas em dple (disciplina no período letivo especial) e a sorte em conseguir matrícula ao revés de não tê-las ou não poder fazê-las por motivos de pré-requisitos, ementa, carga-horária... Da vitória parcial de ter fechado um período às derrotas pelo atraso que implica uma reprovação.
Deus quantas vezes eu pensei em jogar tudo para o alto, quantas vezes me perguntei se realmente deveria insistir naquele curso ou ouvir as sugestões de fazer um novo vestibular para outro curso, pois não formaria em Engenharia Agronômica. Haha! Graças à minha persistência e ao meu orgulho (ele não é bom, mas ajudou) eu pude dar a volta por cima e provar que eles estavam errados, provar que eles podiam não acreditar em mim, desde que eu mesmo acreditasse e, assim, eu fui até o fim e venci.
Tudo o que eu queria era sair dali, sair do curso pela porta da frente e consegui. Demorou, mas consegui. Só que ao longo desse tempo são inevitáveis os vínculos que se criam, sabe? Especialmente agora nesse final. Aproximei-me de pessoas incríveis e, querendo ou não, isto vai ficando para trás porque o destino puxa a todos, um a um, ao seu curso e isso é um pouco chato. Registro aqui então um misto de alívio pelo objetivo conquistado e certa dor por haver este afastamento.


Como falei no facebook, o verdadeiro jogo da vida começa agora. Engenheiro Agrônomo, maio, finalmente! 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Há meros devaneios tolos a me torturar... ♫

Oi... Bom dia, 19 de abril.
Vou fazer algo bem atípico, ou típico, dependendo do ângulo de visão e da interpretação de quem acompanha o blog todos esses anos. Se a memória não me falha, e ela tem falhado pra cacete ultimamente, são 5 não? Bom isso não importa muito, pois quem acompanha certamente terá na lembrança que toda e qualquer semelhança não é mera coincidência. Passam os anos e mudam-se alguns personagens, mas a história é sempre a mesma. Podendo apresentar algumas modificações de roteiros, mas permanece a mesma.
Eu poderia começar dizendo: “She is everything to me the unrequited dream, a song that no one sings, the unattainable. And i'd give up forever to touch you, 'cause I know that you feel me somehow”, mas acho que não cola mais falar assim. Talvez fosse exagerado demais vide a força das palavras, pretensão de minha parte. Não me vejo mais externando desta forma as coisas por achar que acaba transparecendo proporções impossíveis de se digerir, como uma fábula e toda mística de cenários, fantasioso demais.
É sempre assim difícil falar sobre alguém. É sempre muito difícil quando eu vou falar sobre alguém... Sem ensaio reação que tenho ao ver o seu caminhar nos corredores, que me paralisa, a expressão facial que muitas vezes me ignora (o que poderia me fazer ficar incomodado, mas que chama ainda mais minha atenção) são coisas que me farão sentir saudades. Já pude ter a sorte de ver um sorriso seu e, claro, ele não foi lançado a mim rs, mas que muito me alegrou.Nunca conversamos pessoalmente, foram no máximo três palavras...
Cabelos soltos ou amarrados, negros, de luzes... já os imaginei ruivos (e acho que ficaria linda, mas sou suspeito para falar, pois gosto muito de cabelos assim...), mas isto são detalhes comuns, características que podemos observar na maioria esmagadora das vezes o que realmente rouba a atenção é o jeito sério, reservado, o jeito diferente, preservado, a dedicação que você demonstra, muitas vezes o “não estou nem aí” haha ou o sorriso e o brilho no olhar através da lente daqueles óculos...
A propósito, belos olhos, oclinhos a cor da armação é simplesmente perfeita e contrasta muito muito bem. Quem diria eu descrevendo altas coisas em um texto de blog. Talvez por saber que isto nunca chegará a você, talvez porque dentro de muito pouco tempo não mais iremos nos ver. O que pra você será um alívio deixar de ver uma figura desagradável, percebi que minha presença até te incomoda... mas para mim será um pouco triste (não mais ver você), mais do que ser ignorado até. Hahaha

Sentirei saudades de ter no peito o coração acelerado só em vê-la passar. Mesmo recebendo em minha direção um olhar perdido ao horizonte, aquele olhar que dirigimos a seres ignóbeis (o que não faz mudar nada do que penso e do que a tua presença me causa). E que, mesmo à distância, estarei torcendo por você porque é uma garota estudiosa, esforçada e que admiro muito. Das poucas coisas que sentirei falta da ufac você é a mais importante delas... Que Deus te abençoe.

Se cuida, abraço.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Auto-reflexão...

Um aspecto bom de ser como eu sou é que definitivamente só se aproximaram aquelas pessoas que realmente gostam de mim. Há uma espécie de barreira, um bloqueio que tende a afastar as pessoas evidenciando certa imagem que, muitas das vezes, não condiz com a realidade natural. Com o passar do tempo eu percebi que simpatia pode ser negativa atraindo oportunistas e que é preciso olhar além dos sorrisos, muitas vezes falsos, e das palavras congratuladoras.
Quantas vezes ouvi: “pequeno é meu amigo”. Tantas vezes essas mesmas pessoas malhavam a tesoura pelas costas. Hueaheuea. Foi preciso uns anos, depois de muita análise e observação, para sair do epicentro da roda e ver cientificamente como as coisas funcionam. Isto apurou a minha timidez de tal forma que acabou me transformando naquilo que hoje sou: uma pessoa antissocial e seletiva, que escolhe meio que a dedo quem vai permitir aproximar-se.
Algumas pessoas não me suportam por falar o que eu penso sempre e dificilmente dizer aquilo que esperam e/ou desejam ouvir... Que pena pra elas. Acho que o fato dê não significa quê e a vida passa a ser mais bonita quando estamos em paz com a nossa própria consciência. Não me entendam errado, não é egoísmo, é simplesmente o prazer de deitar a cabecinha no travesseiro e dormir tranquilo. Acho que, fazer brotar um sorriso com uma mentira, machuca mais do que minar uma lágrima com a verdade...


Então é isso... Acho que a recíproca é verdadeira, mas através de ângulos equivocados. Enquanto você me vê como estranho, eu observo os hábitos que te fazem estranho (a) e a partir daí corre a análise se vale apena aproximar ou não...

domingo, 10 de abril de 2016

Eyes without a face.

Uma das músicas mais melancólicas dos anos 80.
Billy Idol <3


Abriu, Abril!

Meus últimos dias dividiram-se entre TCC e preparação de apresentação de seminário. Eu apostei em uma quina e o jogo foi cartela cheia, pois quanto menor o número de responsabilidades maiores serão as responsabilidades acarretadas a elas. Poucas disciplinas, muitas responsabilidades. É pecado repetir, por tantas vezes, a mesma palavra em uma mesma frase?
Pode dizer que os dias têm passado em uma velocidade assustadora, e que a distância de uma manhã para a manhã seguinte já não parece mais de 24 horas? Anh, ok! Obrigado! Abril começou há aproximadamente 9 dias (10 para algumas regiões do país em função do fuso horário), mas para o blog começa agora e com poucas novidades.
Shin, ultimamente você tem postado textos com referência direta à sua vida acadêmica. Está sempre ditando os passos que tem seguido e explicitando o que falta ou não concluir em sua jornada, é falta de assunto? Não! Simplesmente é o assunto. Ponto! O tema é o mesmo, porém com textos diferentes e agravantes diferentes. Chega a ser meio intransigente entrar na casa alheia e questionar os modos. Rs
Normalmente tenho várias proposta de textos quando resolvo sentar o traseiro gordo na cadeira, abro a folha eletrônica de fundo branco e começo a vomitar palavras sem parar. O problema é que, quase que por obrigação, o primeiro parágrafo dá o tom do restante do texto então às vezes eu quero falar sobre algo e tenho a frase semi bolada na cabeça, mas o parágrafo desvia.

Vou ficar por aqui. Hasta!

*** Hecho a las 22:00 em la hora Acre, pero postado ahora por qué yo sali con mi hermana. Gracías!

quarta-feira, 23 de março de 2016

De um ponto de vista diferente, viver...

Vivo a vida como alguém buscando resolver problemas pontuais que se consolidam aos fins dos dias como um tipo de antídoto “tiro e queda” ou aquele com função anestésica em casos de dor de dente “minuto”.
Vivo a vida mesmo sabendo que uma história tem começo, meio e fim. E que a vida da gente, tal qual a história, segue a mesma linha de sucessão o que significa dizer que pouco ou nada iremos desfrutar do que construirmos depois de construirmos.
Vivo a vida porque existe um manual biológico ativando um lembrete todas as horas por todos os dias das nossas vidas. Mas também, porque é o que nos ensinam desde muito cedo, e é o que certamente ensinaremos aos nossos filhos.
A vida vivo e isso é o que basicamente me basta, não importa se intensamente ou de modo desacelerado. Posso ser cobrado com o passar dos anos, mas nós estamos aí para divergir e diferir dos demais. Não é atoa que temos, em cada dedo, uma digital diferente.
Vivo, vida a léguas de vários cantos e de lugar nenhum. Vivo brincando de mudar a ordem das palavras e isso vive me fazendo feliz, dando prazer em viver escrevendo pra vocês.

domingo, 20 de março de 2016

Coming back to life...

Criei um mundo na minha cabeça onde tenho aquele primeiro alguém tem ficado comigo até o momento, de protegendo de todas as energias negativas, como, tristeza, insegurança/medo, raiva e etc... Agora, tenho que sair desse mundo,voltando a realidade, onde existe o Impeachment da Dilma, crise e outras mais.
Já não posso mais me esconder dos problemas dentro dele, nem fingir ter outra  vida. Já não posso mais estar num lugar com várias pessoas e entrar em standby no meu mundo. Fingir que estou com aquele primeiro alguém, jamais! Tudo isso acabou... Vai ser difícil desapegar, já me acostumei a viver dois mundos, o da realidade e o que eu criei. 
Mas sabe qual é o verdadeiro problema do mundo standby? é que eu esqueço de enfrentar e viver as coisas do mundo aqui fora. 
 A psicóloga disse para guarda-lo em uma caixinha, não preciso mais dele, indagando que estou esquecendo do real..hmmm, posso até concordar mas não vai ser fácil. Posso tentar! Estou afim de resgatar o meu antigo eu!

Coming back to life...