quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O raio cai, sim, duas vezes no mesmo lugar...

Das últimas 4 noites, posso dizer que esta última foi a que pude dormir algumas horas ininterruptas. Há 4 dias apresentei o quadro de catapora é isso mesmo, catapora... Dores da ponta do fio de cabelo aos dedos dos pés e uma tosse incessante que me faz desejar arrancar a garganta. Não sei se sinto mais dores abdominais devido a tosse sem limites ou por causa dos sintomas em si, o mesmo com a dor de cabeça.
Nossa! Quando me olho no espelho a impressão que tenho é de que jogaram água quente no meu rosto, nas minhas costas, peito, braços. E eu que acreditei na máxima de que catapora só se pega uma vez estou pagando um preço caro entre dores, coceiras, ardências e risco de cegueira – caso chegue aos olhos. Graças a Deus, dos males o menor né? Terminei a faculdade, colei grau e estou em casa (por enquanto) eu poderia me prejudicar.
Nunca fui um cara geração saúde. Nunca fui muito de legumes, saladas, imunidade porreta, nunca fui, mas confesso que me pegou de surpresa e tô aqui padecendo com as consequências da doença.

Bom... Só pra registrar que, embora 100% bolhado, ainda estou vivo. Hoje me sinto melhor, das dores no corpo, então resolvi dar uma chegada aqui.

É isso. Sem abraço, pois foi com um abraço que me contaminei... ^^/

Cuidem-se.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Chegou a Hora! Disse ele.

Agora é de verdade! Posso comemorar, posso soltar fogos, agora é irrevogável – já até perdi acesso ao portal do aluno “usuário não autorizado” – desde o dia 03/08 até o último dia da minha vida, serei Engenheiro Agrônomo! Páreo duro de vencer, mas cheguei lá e quando olhei pra frente, pra vida, esperando ver uma bandeira hasteada o que vi me causou espanto, uma
estrada longa e sem sinal de fim... Terei de percorrê-la.

Não consigo descrever a sensação que senti ali, naquele tablado, diante daquele povo todo. Não sei descrever, mas posso dizer que a cada discurso, mesmo os de outros cursos, passava um filme em minha cabeça a cada palavra mencionada porque o sentimento acaba sendo o mesmo para cada acadêmico, independentemente dos cursos ser diferentes. Não se pode ter tudo que se quer, mas estou feliz com o pouco de tudo que consegui. Um sacrifício pelo outro.
Calado, tenso, ansioso para colocar o capelo, receber o canudo e ir abraçar e conversar e tirar fotos com os meus amigos, senti por várias vezes os olhos irrigando em determinados trechos de discursos. Mesmo sem falar palavra alguma, senti aquele sufoco na garganta um embargo quando as lágrimas querem chegar e segurei a onda, assim como quando chegou a minha vez de receber o canudo, na presença dos meus irmãos, como quando entreguei a placa de homenagem ao meu orientador.
Eu estava muito feliz por aquele momento, muito embora eu preferisse uma cerimônia especial, mais simples e em outro ambiente, mas, cara, era a minha formatura, sonho que persegui por tanto tempo. Sonho que, na linha do tempo, desacreditei e acreditei por várias vezes. Sonho pelo qual tive que fazer escolhas e deixar e tomar decisões, o peso da responsabilidade, deixar muita coisa para trás.

Mas hoje, dois dias depois, eu sou só alegria! Vivemos um momento difícil em nosso país, formei e não tenho um emprego e a perspectiva dele é bem pequena dada às circunstâncias, mas formei. Engenheiro Agrônomo!

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Agosto, que venha a gosto.

Julho passou e eu nemvi.
1º de Agosto e, por incrível que pareça, estou abrindo exatamente no início mesmo do mês. Mera coincidência, pois não dou muita importância sob qual dia irei abrir postagem. Importo-me, sim, mas é em ter postagem em todos os meses. Já fui cuidadoso o suficiente para almejar uma quantidade X de postagens em cada mês.
Tenho enfrentado algumas dificuldades para vir aqui. Sei lá, muita vontade de escrever, pouca coragem, muita preguiça, pouca consideração para com o espaço, muitas informações e poucas ideias de como organizá-las. As palavras muito e pouco sempre figurando com importância determinante naquilo que vai ou deveria ser colocado aqui.
Retirei metade do post... Resolvi separar o joio do trigo, hoje.

Declaro aberta a temporada Agosto/2016.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Ao mestre, com carinho.

Há 5 anos atrás, aproximadamente 10:30 da manhã, eu recebia a notícia da partida de um grande ser humano. Dotado de erros e defeitos, acertos e virtudes, como qualquer um de nós, mas acima de tudo um grande ser humano, íntegro, ilibado, ético um excelente profissional.
Um homem de poucas e sábias palavras cujo prazer era ensinar, respirar e viver solos. Nossa! Como ele amava o que fazia. Veja! Como ele ajudou a formar grandes profissionais, hoje todos bem sucedidos dentro de suas respectivas áreas de atuação.
Aos discípulos cabe lembrar-se da extrema importância dos ensinamentos e também dos momentos de tensão nos enquadramentos anticola ou antiálcool Huaheiohioeh. À família a dor incessante, a saudade e a falta que faz. Aos que estudaram com ele e seguiram no foco, formar-se, cabe o agradecimento.


Feliz dia do Amigo aonde quer que esteja, Mestre! E obrigado pelos ensinamentos, pela chance quando precisei. Eu cheguei lá, eu consegui. É pra você! Sei o quanto ficaria contente se aqui estivesse.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Não sei.

Não dá para projetar um futuro sem o passado presente. Quer queira quer não, você vai estar sempre atrelado a algo que te marcou no passado, seja um aprendizado advindo de um sucesso ou de um fracasso, mas o passado sempre está presente. Não sei...
O mundão não está muito preocupado com essas burocracias de rotina. Gira sem parar, sem licença, sem pedir permissão, afinal de contas ele é movido pelo tempo e o tempo, que não espera por ninguém, lhe dá carta branca.
A cada dia mais conhecendo gente e desconhecendo gente. Ah esse mundão sem regras ou fronteiras, que não para de girar um segundo sequer, sempre nos mostrando que somos subordinados a ele e não o contrário.
Está no futuro, compõe o presente mesmo sendo um reles passado e pouca gente se dá conta de que somos norteados pelo ele. Que tudo o que vem depois só é possível após a ocorrência desses acontecimentos.

Não sei, realmente não sei.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Julhou?

Difícil começar um texto quando você sente que precisa escrever e não sabe o que escrever para começar. Difícil! Difícil e ao mesmo tempo fácil, pois nessa brincadeira já estou na terceira linha. Difícil pensar, fácil sentir e deixar fluir de forma natural, ou não, talvez não seja assim tão fácil.
Fácil como ainda tenho dificuldades em colocar o que sinto seja no papel ou folha eletrônica. Difícil estipular um prazo para o fim deste aprendizado, fácil dizer para mim mesmo que ele é infinito o difícil é aceitar isso. 11 de julho, mas no calendário blog é 1º com a primeira postagem do mês.
O tempo vai chegando pra todo mundo, né champs? Comigo não seria diferente é claro. Novos tempos chegando, velhos hábitos, ironicamente, retornam. Não sou mais um garoto, claro. Muita coisa aconteceu e outras tantas sofreram modificações, mas é estranho estar no meu lugar e ter a mesma concepção que eu.
Os 29 batendo na porta e aparentemente tenho hoje o organismo um pouco mais forte jamais imbatível, ainda sou morrível, ainda sou mortal. Continuo evitando o “sereno da noite” para não piorar uma gripe que não apresenta melhoras, recentemente tenho evitado a água gelada para a garganta inflamada, não disse? Velhos hábitos...
Tá legal morrível não existe, mas aqui vai existir porque assim o quero e assim vai ficar. Julho! Não me lembro de ter boas lembranças do mês de julho. Meu nascimento não vale né? Não me vi nascer, como posso lembrar e contar como um marco histórico? Enfim, perdeu todo sentido...
Tchau.

sábado, 25 de junho de 2016

Não vem com manual de instruções...

Legal seria se a vida viesse como cartas marcadas onde você saberia qual manobra poderia realizar e quais as possibilidades de sorte ou revés. Legal seria... Talvez não, né? De repente o barato seja a expectativa que se gera a cada espera por resultado. É mas talvez o barato seja caro, pois cada revés em cima de grandes expectativas destrói qualquer ser vivente. Que confuso tudo isso, não?
Mas aí que vem a questão: o que não é confuso nesta vida? A existência? Evolucionismo ou Criacionismo? Evolucionismo: explosão da supernova, teoria dos coacervados, ureia (45% de N), suco nutritivo PAM!!! Descendemos de um organismo heterotrófico que data cerca de 2000 a 1400 milhões de anos. Depois disso várias evoluções PAM!!! Surgem nossos antecessores.
Criacionismo: bom... Não se tem muito que dizer né? Primeiro dia: Faça-se a luz e a luz foi chamada de dia e as trevas de noite. Segundo dia: Para que separe as águas das águas foi feito o céu. Terceiro dia: Foi feito a terra, superfície enxuta abaixo do céu. Quarto dia: Sol, lua e as estrelas. Quinto dia peixes nas águas pássaros no ar. Sexto dia animais quadrúpedes e bípedes e o homem... [?]
Tudo muito esclarecedor, não? As coisas não se bicam – ciência e religião –, mas seria fantástico poder contar com ambas como aliadas. Isto porque há coisas que a ciência até tenta, mas não consegue explicar e outras que a religião impõe e a ciência destroça. Há também ocasiões onde ambas corroboram teses, como se fosse uma espécie de complementação umas das outras.
Do que eu falava mesmo? Ah, sim, de ter a probabilidade de prever fracassos e frear movimentos a fim de impedir estes eventos, como alguém que viaja no tempo e sabe que no ano de 2022, em 20 de agosto, às 18 horas, irá morrer em um acidente de carro. Aí, ao voltar em seu ano normal, anota tudo num caderninho e muda a sequência de eventos daquele dia e fica lá, vivão.
Ou de saber quando irá se ferrar, quando prestes estiver, e poder voltar atrás nos passos para evitar de se machucar ou machucar alguém. Mas talvez, não. Talvez não devêssemos mesmo ter esta noção. Como no filme “um anjo em minha vida” a vida é uma caixa de surpresas com uma enorme interrogação estampada, onde você compra tudo pelo preço de algumas atitudes...

Obs: Não sou crente carola, também não sou ateu existencialista. Quando estou em negação transito entre dois lados, mas no fim o que prevalece é a minha fé e ela, absoluta de si, independe de religião.
Não que eu me importe, mas só para rechaçar qualquer prejulgamento.

Abraço.