Às vezes falo que no meu blog eu faço as regras e que a principal
delas é não seguir a ferro e fogo o que determina a nossa gramática. Não
costumaz, mas sou obrigado a dar o braço a torcer e dizer que, pelo menos nas
pontuações, procuro me aproximar um pouco dessas “regras”, embora que de forma
involuntária. É preciso, caso contrário o que já é difícil de fazer-me compreender
seria impossível.
Bom, nem sempre é intenção deste que vos escreve ser compreendido! Nessas
vezes aí em que coloco o “nem sempre”, tudo que quero é despejar meus desabafos
em forma de códigos criptografados e me utilizar pouca ou responsabilidade
nenhuma. Ora, eu não busco uma reputação virtual. Eu sequer realizo divulgação
deste espaço, eu mal passeio por aqui...
N’outras eu compartilho de pensamentos, ideias (que posso
facilmente incluir em “pensamentos”, mas tô a fim de ser redundante), pontos de
vista e aí fica um levemente exposto como funcionam as coisas na minha cabeça.
Na filosofia, meu professor costumava dizer que precisamos esvaziar a caixa d’água
“chute uma porta”; “dê um soco na parede”; “quebre algum objeto”.
É que há muito tempo atrás eu cheguei a especular que a vida era
como um movimento espiral, sempre em constante rotação e mutação, correndo
paralelamente a ela o tempo que, implacavelmente, não para. A mudança de
pensamento em relação a isso ocorreu de forma simples, pois todos os anos de
faculdade, e esse 1.6 pós, têm me mostrado que o movimento é na verdade
senoidal. Estamos descendo e subindo, sempre!
O interessante é que esse movimento senoide mantém a frequência quando
chega ao ponto mais crítico ou no ponto mais elevado. Ou seja, você fica ali na
parte de baixo da tabela um tempo, depois vai subindo, subindo e se mantém ali
no polo inclinado; após isso vem o declínio, lentamente até atingir o ponto
máximo inferior. É como Castelar disse uma vez, ao comentar um post meu, é zig-zag
e sobe e desce.
Abraço!