segunda-feira, 9 de abril de 2018

/\/

Às vezes falo que no meu blog eu faço as regras e que a principal delas é não seguir a ferro e fogo o que determina a nossa gramática. Não costumaz, mas sou obrigado a dar o braço a torcer e dizer que, pelo menos nas pontuações, procuro me aproximar um pouco dessas “regras”, embora que de forma involuntária. É preciso, caso contrário o que já é difícil de fazer-me compreender seria impossível.
Bom, nem sempre é intenção deste que vos escreve ser compreendido! Nessas vezes aí em que coloco o “nem sempre”, tudo que quero é despejar meus desabafos em forma de códigos criptografados e me utilizar pouca ou responsabilidade nenhuma. Ora, eu não busco uma reputação virtual. Eu sequer realizo divulgação deste espaço, eu mal passeio por aqui...
N’outras eu compartilho de pensamentos, ideias (que posso facilmente incluir em “pensamentos”, mas tô a fim de ser redundante), pontos de vista e aí fica um levemente exposto como funcionam as coisas na minha cabeça. Na filosofia, meu professor costumava dizer que precisamos esvaziar a caixa d’água “chute uma porta”; “dê um soco na parede”; “quebre algum objeto”.
É que há muito tempo atrás eu cheguei a especular que a vida era como um movimento espiral, sempre em constante rotação e mutação, correndo paralelamente a ela o tempo que, implacavelmente, não para. A mudança de pensamento em relação a isso ocorreu de forma simples, pois todos os anos de faculdade, e esse 1.6 pós, têm me mostrado que o movimento é na verdade senoidal. Estamos descendo e subindo, sempre!
O interessante é que esse movimento senoide mantém a frequência quando chega ao ponto mais crítico ou no ponto mais elevado. Ou seja, você fica ali na parte de baixo da tabela um tempo, depois vai subindo, subindo e se mantém ali no polo inclinado; após isso vem o declínio, lentamente até atingir o ponto máximo inferior. É como Castelar disse uma vez, ao comentar um post meu, é zig-zag e sobe e desce.
Abraço!

quarta-feira, 4 de abril de 2018

What would you do if my heart was torn in two? (I knew it...)

De uns anos pra cá eu passei há ter um dia pra tudo; um dia para curtir aquela música que há muito não ouvia, um dia para apagar as janelas do whatsapp, um dia para excluir um ou dois contatos do facebook, um dia para descascar feridas... Ah, esta última tarefa tem um doloroso e doce preço. Às vezes, quando sentimos que nossa humanidade se ausentou, precisamos sentir a dor pra que tornemos aproximarmo-nos de nossa humanidade e deixar sangrar um pouco, como um ato de autopiedade.
Hoje foi mais um dia desses, dia em que abri uma das minhas caixas de Pandora e relembrei um dos últimos episódios em que meu coração teve um ataque emocional bipolar. Imaginem um coração bater de alegria, mas arder e doer de tristeza num mesmo momento, num mesmo movimento, num mesmo instante. Eu fui bom ator naquele momento! Absorvi bem o golpe cruzado e continuei de pé, continuei no jogo porque saber que você é o motivo do sorriso e da admiração de alguém faz você passar por cima.
Nada a ver falar sobre isso agora. Outros tempos, outros mundos, outra situação e minuano não mais sopra de lá para cá. Mas como falei em algum momento desse texto, a gente precisa de dor pra que a humanidade retorne... Pra que melhor do que uma doce e dolorosa lembrança? Nossa! Mesmo hoje, praticamente 6 anos depois, embaracei as vistas tal qual aquele fim de domingo, como se fosse o exato momento de excitação e empolgação em que eu estivesse abrindo o doc.
Muitas coisas que ficaram nesse passado de meu Deus; lemos e escrevemos muitas coisas, muito já deve ter sido esquecido. Mas gosto quando se escreve com propriedade e conhecimento de causa, mesmo com a triste verdade pairando nas entrelinhas, sorrido como se fosse um ritual iniciação, a preparação de terreno para o adeus. Gosto quando sabem usar as palavras – porque eu não as sei – gosto de saber que a minha bula foi lida e compreendida. Tudo foi guardado, sim! Sempre estará sim, nunca sairá do coração! ^^

Era para ser um feliz aniversário, e foi... Foi também o anúncio e o início do fim. 22/07/2012, dom – 23:16.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Reticências e suas infinidades...

Há quem julgue que ler é uma virtude e que escrever seja simplesmente uma consequência de percurso. Bom, eu discordo completamente! Através da escrita você é capaz de realizar o fenômeno que ocorre consigo mesmo, como quando se encontra em estado de concentração em leitura plena. Para isto, somente basta que saia algo de sua mentezinha que também prenda a atenção de quem o lê.
Apesar de ter opinião solidamente formada, nunca fui essa peça que costuma prender atenções e isto se deve ao fato de muitas vezes não saber o que fazer com as palavras. Até ensaiei a criação de uma forma de interação através dos textos e não que isso fosse genuinamente meu, mas era algo que identificava bem como eu me sentia ao sentar aqui, de frente pra telinha, e começar a digitar freneticamente como se estivesse conversando com alguém.
Não tenho muita afeição por leitura e meu amigo (Fred) diz que isso é apenas um fato comum que tem nome e sobrenome: falta de hábito. Bem, pode até ser que sim eu leio algo que é de meu interesse, mas confesso que mesmo em ocasiões como essas a preguiça bate dependendo da extensão do texto... Talvez possa soar como boa dose de incoerência, mas eu gosto e me sinto bem mais tranquilo e à vontade quando o assunto é escrever.
Saudades do tempo em que eu estava sem tempo de vir aqui e passava rapidinho, quase que num estalo, mas sempre com novidades. Saudades de quando a ausência era a correria da faculdade para formar ao invés da ser desmotivação. Há bastante tempo que não venho aqui com novidades, boas surpresas. Sinto falta disso aqui no blog, sinto falta disso na vida pra que eu possa vir aqui no blog contar...
Queria ter um equilíbrio quanto a isso! Queria mesmo conciliar as coisas, talvez os textos apresentassem uma melhora no tocante às regras gramaticais e norma culta, apesar de que isso é o que menos importa aqui. Em qualquer outro ambiente é de suma importância, mas no meu blog eu não quero submissão a esse tipo de escravidão ou qualquer censura em relação à palavra deslocada aos bons modos e costumes.

quinta-feira, 1 de março de 2018

Seja você. (: or not.

Às vezes eu paro e fico refletindo a respeito de alguns comportamentos que tenho tido e a respeito de algumas atitudes; eu sou chato! Gosto da minha paz, do meu silêncio, da minha solidão... gosto de encontrar as coisas de olhos fechados, embora isso signifique uma bagunça de zona pra que as coisas se mantenham sempre no mesmo lugar, intocáveis.
Gente pensa e chega a conclusões certeiras, pensei e concluí que sou chato! Chato e estranho. Adorava usar status ocupado no MSN (extinto) por conta daquela bolinha vermelha e tracinho branco que ficava presa ao bonequinho (sim, eu adicionava a mim mesmo), no entanto o sinal vermelho de notificação do FACEBOOK me incomoda. (Suspirei ao digitar)
Gosto do silêncio! Silêncio e solidão, mas acho que isso eu já mencionei antes? Enfim, me incomoda o fato de estar no pc e ter, corriqueiramente, alguém passando por trás; sinto-me ferido em minha privacidade. Não suporto a ideia de ter alguém fungando no meu cangote, gosto de ter reservado o direito de liberdade e algumas pessoas não entendem, me sinto invadido. Odeio sentir isso!
Não gosto de brincadeiras com quem não conheço e, se um dia te dei margem e parei de brincar, não vem porque vai levar. Não gosto muito de batida de porta e me irrita o abrir e fechar, num movimento de entra e sai sem fim, como se fosse uma cantiga de grilo. Já disse que sou chato?
Gosto de estar e ficar quieto, na minha, principalmente se estiver sentido algo ou chateado com alguma coisa. Entendo que meus problemas são meus e que eu tenho a obrigação de resolvê-los. Gosto que ter reservado o direito do silêncio. Já disse que gosto do silêncio? Há dias que me privo da voz por mais paz interior. Com tantos barulhos na cabeça, o silêncio é o caminho mais curto para a paz.
Ao fim desse texto, depois de muito refletir e digitar (sem filtrar), com muita fome, acho que devo ir almoçar. Abraço!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Divine! Delicious! Soda Crash!

Recentemente voltei a jogar algo que não jogava há muito, muito tempo! Olha, sério, em momentos difíceis é que se põe a mão na cabeça e começa a refletir sobre muitas coisas. Já pararam pra pensar em quantas merdas nós fazemos quando o momento é propício, quando achamos que estamos com a corda e a caçamba? Pois é, voltei a jogar Candy Crush e percebi que esse jogo é um desenho de entretenimento baseado na vida real. Não pelos doces! Não! Bem, mas bem longe disso.
O corre que no Candy Crush você precisa pensar as jogadas (tomada de decisão), porém cada movimento seu num docinho daquele vai gerar uma outra situação que pode interferir diretamente numa estrutura que você possa estar armando. O movimento é meio que cascata, onde você combina três doces iguais e eles viram pontos e desce os três que estavam acima (que podem ser diferentes entre si) dele e, assim, alternando os doces e suas ordens, mexendo com toda a estrutura.
Estava com dificuldades de passar da fase 147. Tentava, sem sucesso, eliminar todas as gelatinas e não conseguia tudo resultado dos primeiros movimentos. Eu pude analisar, em cada partida perdida, que tudo era fruto das decisões erradas que eu tomava na hora de mover um doce em determinada posição ao invés de outra. Como o joguinho e os movimentos dos doces, verticais ou horizontais, é a vida. Você toma decisões e o curso segue a partir delas, porém chega um momento em que essa decisão passada vem pesar.
Como no Candy Crush, a gente às vezes toma algumas decisões equivocadas, opta andar por alguns caminhos e não por outros e paga o preço pelo bote errado. Parece papo de louco isso, né? Comparar a vida com o joguinho. Considerem (a) minhas palavras, joga ele verão (á) que, apesar de parecer coisa de alucinado, faz um puta sentido.
Abraço!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O mês 1 deu a impressão de que seria janeiro, mas ainda sim passou-se mais rápido do que estamos acostumados. Não mais que um fevereiro, não menos que um março, passou simplesmente. Por falar em passar, venho entrando em um pânico gradativo ao ver minha ampulheta invisível com sua vazão de areia em ritmo acelerado. Caramba! 08 de fevereiro (daqui 6 minutos), já?
Eu nunca busquei aparecer, nunca quis ser o centro das atenções! Nunca foi algo que me despertou tesão. Muito pelo contrário, o fato de eu não ser notado faz com que as definições de “à vontade” sejam atualizadas com sucesso. Há duas formas de ser o centro, de aparecer, se protagonizar. Duas! Duas formas bowl! Uma é positivamente e a outra é negativamente, mas as duas fazem de você um (a) protagonista e você aparece.
Acho que não existe “quem” sem “o quê”, nem mesmo nas paqueras um abandona o outro: “quem é você? E o que você faz? ” No emprego não haveria de ser diferente. E o que realmente te faz crescer profissionalmente não é o “quem”, mas o “o quê?’’, é através dele que a sua marca vai sendo pintada carreira a fora. É isso que vai te pautar, é a tua marca. Aquilo que você é capaz de construir, de transformar, aquilo que você é capaz de fazer. Aí sim, é positivo, desde que de forma natural.
Acho que estar sempre nos holofotes requer muita dedicação, chama a responsabilidade e eu nunca gostei muito disso. Não que eu não tenha responsabilidade, mas é muito mais fácil ser responsável operariamente do que recebendo os olhos de todos. Prefiro que os meus resultados apareçam, que eles me ofusquem e o fruto do meu empenho seja o protagonista. Que se tiver de aparecer, que seja o que eu faço e através disso saberão o quem eu sou...
O tempo é o único protagonista que deixamos passar batido. Único expoente de destaque que só notamos quando estamos completamente fodidos, como eu no momento. Talvez porque ele siga um movimento contínuo não-cíclico, aí nos damos conta depois de muito que ele se passou e acaba rolando um certo pânico por isso. É um baque grande quando você percebe, tá ligado?
Agora é 08/02. CARALHO! JÁ 08 de fevereiro? :/