quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Tired...


Resolvi dar um tempinho nas coisas que geralmente estou sistematizado a fazer, talvez pelo cansaço físico, talvez pelo cansaço mental e, enfim, talvez pelo cansaço da espera ou quem sabe da falta dela, não sei... Acho, como já disse antes, que gosto quando incluo nos textos o meu achismo, pois passa mais a ideia do bate papo, sei lá, quebra um pouco esse monopólio mecânico de escrever por obrigação...
Dia puxado, exigido, corrido, noite longa e sono curto tudo o que conduziu minhas últimas 18 horas. Trabalho e prova e estudos, pré-provas, dores de cabeça, fraqueza... nossa, um pacote de emoções, emoções que só eu poderia me proporcionar... Tenho a leve impressão (venho falando muito delas ultimamente) de que corpo, alma e coração vivem em conflitos constantes, como se casa um quisesse ser o dono da razão. Não pode, pode, mas não deve. E se deve, não pode porque eu padeço.
Acho que tenho esgotado as minhas forças e pregando no deserto sem quaisquer ajudas fica um pouco difícil suportar areia quente e sol rachante. É o mesmo que ficar à deriva em mar aberto bebendo algo salgado, em pouco tempo você perde sanidade. Refletindo, hoje, enquanto mexia na calculadora feito um desesperado a procura do resultado da força H existente no ponto onde a pressão era 20N/cm², recordei que há algum tempo atrás removi certa carga das costas ao deixar um pouco as coisas de lado, sabe, largar as rédeas e deixar que o alazão galope por contra própria, por prazer em correr livre. Sou míope, mas parece que ainda enxergo demais... Às vezes é simplesmente ótimo se não vermos...

Queria conseguir ser assim...

Enfim, cansaço! Isso me define mais do que qualquer outra palavra. Cansado dessa galáxia, desse planeta, desse mundo... Cansado de mim mesmo...

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

What's?


Acho que o rumo passa a ser incerto quando as coisas começam a se esclarecer demais, quando não existem mais expectativas do que pode ou não pode ser, quando as cartas já estão na mesa e, sei lá, mesmo que duas estejam encobertas já se sabe por dedução quais são suas respectivas faces e acho que as coisas começam a ficar claras quando nossas fraquezas são expostas.
Sabe como um crustáceo saindo da carapaça, sua chance de continuar vivendo e dizer ao mundo: estou aqui. Acho que pode ser um erro tirar a mão do freio e deixar descer ladeira abaixo, pode ser irônico quando em pista plana tudo simplesmente para, pode ser frustrante quando, na mesma ladeira, a máquina simplesmente não anda...
Impressões surgem como sinalizadores de setas curvas que apontam para lugar nenhum. Os ventos mudam de direção ao bel prazer, então não assumem tão bem a função de indicador. Nos clichês se vê muito que existem dois caminhos a seguir e que a escolha cabe única e exclusivamente a você (eu, nós, vós, eles – fica a teu critério conjugar).

Parece que a locomotiva vai perdendo velocidade conforme as engrenagens giram. Talvez o giro esteja errado, talvez o maquinista não seja o certo se está chegando o fim da linha...

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Que fase...


Essa estrada que não tem mais fim e essa curva que mostra a cara, mas por mais que eu acelere, corra e persiga-a nunca chega.  Esse quê de nada acontecer e a certeza de que o tempo passa talvez seja a grande resultante da angústia. De repente o tempo fecha de tal forma, abrindo espaço para um desânimo sem motivos, sem por que.
Sabe aqueles sonhos em que você se vê caindo e tenta segurar em algo a fim de sobreviver, mas suas mãos não conseguem alcançar? Então, é mais ou menos assim as imagens se fundem às sombras tudo fica distorcido e você não sabe qual destino tomar a tendência, então, é cair. Queda livre, sem obstáculos, sem forças e sem lutas.
Tudo muito carregado e as energias positivas se rendem à escuridão, como naqueles filmes do apocalipse em que os solos ficam inférteis, o sol para de brilhar e toda a vegetação se rende em tons cadavéricos naquele lugar também aparentemente sem vida. Daí aparece ou tende a aparecer sempre aquela fresta de luz como se quisesse indicar um caminho.
Deve não ser, não sei. O destino em seu jogo de dados lança tantas pegadinhas, fica difícil saber o que é real. E o barco continua à deriva, na paz e no mais repleto caos.

domingo, 20 de outubro de 2013

Tudo que vai...


Desafiar a morte deve ter sido uma das práticas menos perigosas do meu passado recente. Encarar a vida e todos os seus obstáculos talvez seja o objetivo mais perigoso do meu presente futuro. Embora naturais, são duas coisas totalmente distintas porque não existem expectativas para o pós-morte – apesar de já ter feito algo em relação a isso – viver não, viver impõe perspectivas e sempre buscamos as boas, mesmo sabendo que devemos considerar sempre o meio-a-meio.
Às vezes acho que não vale muito a pena fazer planos em curto prazo porque as coisas quase nunca tendem a acontecer como queremos. Na fórmula 1, por exemplo, nem sempre o polly position será aquele que vencerá a prova assim como o último de repente pode não ser último a prova toda, ele pode, por exemplo, vir a vencer. No futebol todos entram para vencer, mas não é todo dia que o craque entra e arrebenta, o goleiro fecha a meta e que o conjunto está em sincronia.
Seria bom, talvez fácil, se as coisas dependessem do nosso querer e como seria... Eu, por exemplo, talvez não estivesse aqui onde estou. Estaria escrevendo sim, não penso em parar, mas em se tratando de localização estaria longe, mas é coisa que passa como um dor de cabeça que chega atormentando e depois vai embora cedendo lugar à paz. Hoje tenho outras vontades que amanhã serão textos iguais a este exprimindo a diferença do querer, poder e chegar a ser.
Poderão ser diferentes também... O que fica de mensagem é que nem sempre o Eu quero, eu posso e vou funciona. Otimismo, força de vontade e mãos a obra, podem ser ferramentas importantes, mas não são, nem de longe determinantes e/ou servem de garantia.

É bonito quando se diz “no fim, não consegui, mas tentei”. Sempre vejo isso nas frases de autoajuda. Fica-me a impressão de que, não sei por que, mas poucas pessoas – incluindo os autores – seguem a mesma linha...

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

...


Tenho falado bastante dos pequenos grandes conflitos que ocorrem dentro da minha consciência. Às vezes dou mais atenção às análises do que às aparências. Sou meio pé atrás, pois elas têm uma capacidade fantástica de nos levar a interpretações equivocadas dos fatos. Um dia já fui de interpretar e muito mal as coisas, e quando isso acontece, amigos, bem, quando isso acontece a ponta mais fina do ferro mira para quem confundiu polca com ruelas.
Quando finalmente acho que preciso dar uma atualizada nos meus pontos de vista, fixar novas ideias, quebrar velhos paradigmas, não ser tão pessimista e, por último, mas não menos importante, confiar mais no que os olhos veem... bem, eis que os momentos dão um novo sentido ao meu modo de enxergar e me dão razões para continuar sempre traçando aquela linha tênue entre o real e o abstrato não escolhi analisar situações, ocasiões, circunstâncias e fatos.
Confesso que em alguns momentos odeio essa mania porque a gente acaba chegando a pontos desagradáveis. Tipo aquele ditado do: quem procura acha.Quem procura de certa forma acha até chifres em cabeça de cavalo. Hahahaha! Um li em algum lugar que não devemos buscar em outros jardins aquilo pode nascer no nosso próprio, desde que lhe seja dado condições. Na época eu não entendi bem e também não foram essas palavras às usadas pelo autor ou reprodutor da mensagem, mas o sentido não foi alterado com o que coloquei ali.
Na verdade ele apenas falava do perigo que isso pode representar, do conforto da dependência e acômodo que a fragrância das rosas pode causar os efeitos são diversos e as consequências bastante severas. Nesses casos, quando aquele que parece ser o órgão mais importante for tomado, surge um ainda mais importante, os olhos. Acho que enquanto mantiver a visão ela vai controlar com muita luta a consciência. Entra aí um cabo de guerra desses que sou bem acostumado a travar...

Ultimamente tenho tido ajudas para não repetir o que sempre sucede...

domingo, 13 de outubro de 2013

Days grays...


Dias que se impõe com tons expressamente cadavéricos se não pelo cantar dos pássaros, já que os ventos assim como um tímido raio de sol resolveram, por si mesmo, não dar o ar da graça. Olhando da minha janela parece até mentira, mas após digitar as três primeiras linhas vejo algumas folhas moverem-se despretensiosamente pelo vento que arriscou contrariar minha primeira afirmação. No entanto não passa disso! Dias assim iniciam-se, desenvolvem-se e terminam na mesma sintonia, da mesma forma em que começaram.
Uma parada bacana que tem acontecido é que algumas coisas vêm sendo jogadas no ar sem a necessidade acintosa de um questionamento. O maior barato é quando você se vê confrontado sem chances de defesa, sem ter como disfarçar, numa tremenda saia justa. Não gosto desse tipo de situação, pode parecer confuso quando eu digo que é o maior barato e, em seguida, digo não gostar... mas o fato é que acabo deixando escapar por entre os dedos mais do que deveria e menos do que é preciso saber.
Um misto do contraditório e eu gosto muito disso nas minhas linhas, parágrafos e textos. Há uma constante guerra fria entre o calor dos sentimentos e a frieza das ocasiões; existe um muro maciço entre aquilo que sinto o que quero e o que pareço acreditar. Não sei definir o momento certo de agir, mas sei com maestria que todos os momentos são propícios ao silêncio e à análise das circunstâncias. Há poucos dias me disseram que não demonstro muito o que sinto. Hahaha.
Às vezes penso assim de forma bem coerente que se eu não fosse tão covarde haveria mais afirmações nos meus post’s do que interrogações. Penso, também, que se fosse um artista plástico todas as minhas obras seriam abstratas. Tem coisa mais legal do que tu expor um sentimento e saber que, muitas vezes, ele ficou ali, protegidinho naquela pintura ou naquele parágrafo (que é o meu caso). Ah, a arte de escrever utilizando frases sem sentido e exemplos completamente mudos.

Estilo que muitos veem, poucos leem e muito poucos entendem...

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Vida que segue, sempre...


O tempo passa para todos isto é um fato incontestável, mas há variações desta passagem – embora seja de certa forma simultânea – que diferencia de pessoa a pessoa. Uns envelhecem mais que os outros, com uns o tempo é mais generoso, com outros é mais severo e piora um pouco a situação.
Para alguns o tempo passa uma borracha e pinta uma aquarela linda, traça perfis maravilhosos e os indivíduos seguem normalmente o novo capítulo que a vida lhe proporciona. Outros não, ficam bolando, tecendo, traçando caminhos e especulando alternativas, inventando, se reinventando...
A verdade que para alguns (e aí eu me incluo nesse bolo) algumas coisas simplesmente não se apagam. Adormecem latescem, mas não se apagam. Ficam ali escondidinhas, guardadas no local as quais foram destinadas, mas sem a esperança de uma condição favorável para uma possível existência.

O meu verificador às vezes erra e coloca visualizações de lugares que não visualizaram, mas esse post foi motivado por uma visualização com essa característica. De repente trouxe à tona algo que estava trancafiado na caixa de pandora durante algum tempo...