domingo, 29 de novembro de 2015

Sei lá... O tempo?

Tempo corrente rápido como um raio, ele passa sem tomar conhecimento, segue seu curso onde dele é o senhor. Tempo que a vida segue, mas que não espera ninguém. Tempo que permite, muitas vezes, que alguns fiquem pelo caminho enquanto que novos agregados compunham aquele elo, circulo seguro.
Diz-se verdadeira a seguinte expressão: na vida da gente, só permanecem os verdadeiros. Ainda que alguns fiquem pelo caminho, mas se retornarem é porque são verdadeiros. Eu sou um pouco católico quanto a isto, acho mais sensato dizer que aqueles que ficaram pelo caminho jamais estiveram...
Tempo mestre, professor, sempre nos ensinando como apanhar com classe. Tempo cruel sim, cruel por não nos avisar que, da vida, todas as surras passam por seu querer, são moldadas ao seu curso. Tempo que dá tempo a ele mesmo, mas que é incapaz de perceber que somos completamente inaptos a entender sua lógica.
Tempo que é tempo desde que nasci e que certamente continuará sendo, mesmo para aqueles que virão ao mundo depois de nós e depois de depois deles. Tempo que nos falta e, mesmo assim, enganamo-nos em pensar que estamos matando-o ou ganhando-o. Na real estamos perdendo mais e mais tempo.

O tempo, diferente da água, não possui uma fonte de armazenamento, mas pode-se dizer que, tal qual a ela, é um bem não durável, porém infinito. O tempo não acaba nunca! Nós na verdade é que temos prazo de validade e, claro, como não poderia deixar de ser, este prazo de validade chega ao fim ao seu, quem? Ao seu tempo. *-*

Insano, não?

Abraço.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Quem é vivo sempre aparece, mas os mortos também visitam de vez em quando [?]

Shuoo! Shuuoo! Quanta poeira tem por aqui! Acho que da próxima vez, ao invés de soprar, irei trazer um espanador. Entre a falta de tempo dos meus dias (sim, incluindo sábados e domingos) e a poeira no blog, acabei encontrando uma brecha para dar uma rabiscada aqui. Não é por falta de inspiração ou excesso dela, não é pela falta do que falar ou pelo muito que tenho e resolvo calar, é simplesmente porque há umas três semanas entrei em um relacionamento sério com o Excel, isso mesmo, Excel, esta ferramenta dos infernos que tem tirado minha paciência, sanidade, bom-humor e o pouco tempo que me sobra...
Bom eu sabia que seria assim após uma greve tão longa, então não me dou ao luxo de reclamar. Tô fazendo o meu no sapatinho e engolindo sapos a seco, melhor do que jogar sal nos bichinhos né verdade? O momento na minha vida, ainda que a contragosto, é de ouvir e fingir que não é comigo e, pior que isso, sendo para o meu bem o gosto fica ainda mais amargo... Quem me conhece sabe que gosto de dar a resposta, mas os anos vão passando e apesar de trazerem a velhice, trazem não digo a sabedoria, mas também experiência.

Sempre tive as minhas formas de responder estou apenas me educando para responder em silêncio, mas com ações e resultados.

Bom dia!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

The fight.

Bom... Como prometido vim dar uma passadinha por aqui para sinalizar o estar de cada coisa e filtrar seus graus... Ultimamente acredito que preciso pedir licença para postar qualquer coisa dada a ausência tão alarmante, mas é que, no ato da previsão dos dias, nós não possuímos o poder de fazer com que tudo ocorra como previsto.
Posso dizer que tive uma tarde hiper proveitosa, onde fui testado, e correspondi negativamente à expectativa daqueles que, de alguma forma, tentaram subestimar a minha capacidade e positivamente à expectativa daqueles a quem tive de defender ao explanar acerca dos assuntos propostos em seminário.
Enfrentando a turma, o desafeto do professor e aquele que é meu pior inimigo ao longo da vida, eu mesmo, o resultado no fim foi um sonoro perfeito, sr. Tasso, encerrava ali o meu suplício. Encerrava aquele misto de suor frio, com tremeliques e ponta dos dedos gelados como um iceberg, contrastando com uma temperatura de rosto que mais parecia estar à beira de uma fogueira recebendo toda aquela pressão no rosto.

Não sei se definitivamente acabou, mas tenho certeza de que venci. Julho de 2016, um belo presente estar formando neste mês, não?

Abraço.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

De passaginha...

Olá, bom dia!
Anh, desde o último post – que foi mais um desabafo – não piseimais aqui, exceto para verificar se minha sóciade blog havia postado algo. É, meus queridos, a vida anda corridinha e tenho passado mais dos meus dias na universidade. Também tive problemas com a internet, onde fiquei de domingo a terça-feira sem acesso, então, por mais que fizesse post’s, não iria rolar de alimentar este faminto muro de informações desinteressantes e bobagentas.
Logo mais, quando voltar da universidade, pretendo dar mais uma passada por aqui e aí eu prometo ficar mais do que os 15 minutos de fama depois os comerciais. Tenho tido um misto de descrença com esperança, luz no fim do túnel... Parece que finalmente a tão esperada liberdade acadêmica vai chegar, tô cruzando os dedos na expectativa... E continuo indiferente ao que 2015 trouxe de bom...

Tenham um bom dia e até mais...

terça-feira, 27 de outubro de 2015



Segunda-feira, 26 de outubro de 2015 às 22:02, é mais um dia de batalha que termina e eu estou exausto. Tô cansado de sorrisos sem expressão e palavras falsas. Tô cansado de ver meus planos irem por água abaixo, cansado de tanta gente imbecil com o poder de decidir meu futuro como se fosse qualquer...
Hoje tinha tudo para ser mais um dia de superação, sabe? Daqueles que se mata mais um leão, trazendo os louros da vitória parcial, mas volto com um sentimento de derrota e uma vontade grande de mandar tudo se foder, tipo pro inferno todos esses escrotos filhos das putas e infelizmente não posso fazer isso...
Parece que tem uma força superior que tende a puxar para trás e para baixo quando finalmente consigo dar passos largos mirando um fim da jornada. É difícil quando se está só em meio a várias pessoas contra seu favor. E fica cada vez mais complicado retirar forças de onde não tem...

De certa forma, alivia um pouco ter este espaço e, poder, através dele, por pra fora o que ouvido nenhum ao meu redor teve o privilégio de captar...

Sei que o espaço é meu e poderia usá-lo como me conviesse querer, entretanto, de certa forma, peço desculpas em respeito aos meus leitores pelas palavras, mas eu não sou um cara perfeito dotado dos bons modos e dos bons costumes, sou um cidadão de carne e osso que transpira como qualquer outro e que xinga pra caralho quando está muito puto da cara... Hmm... Acho que isso deu pra perceber...

É este não tem título...

sábado, 24 de outubro de 2015

Sábado de sol. Não, eu não aluguei um caminhão [?]

Acordei num silêncio interrompido pelo barulho da água que derramava sem pudor do reservatório suspenso, bem aos fundos do meu quarto. Nossa! Uma verdadeira “porrada” d’água no pé d’ouvido. Sábado que mais parece domingo pela forma que se fez que embora o barulho da água continua silencioso e, por isso, o tom fúnebre de domingo.
Sábado de sol e calor, calor que queima a pele, desidrata as plantas e o solo, superaquece a terra... Diferente daquele calor humano, né? Que une duas almas, que aquece o coração e o faz pulsar com mais intensidade. Acordei ainda lembrando-se do ontem e há quem diga: você acorda tarde, hein? Bom, estou no Acre e tenho diferença de horário, principalmente agora com o horário de verão em vigor.
Sou cada vez mais fã de Humberto Gessinger. Certa vez ele escreveu, em seu blog, que passamos anos procurando água longe e esquecemo-nos de perceber que ela sempre esteve ali, molhando a bainha das calças, bem embaixo dos nossos pés... Postei isso em minha linha do tempo por achar magnífico, hoje repriso este momento por ter certeza do sentido que ele faz. Opa olha eu confrontando o penúltimo texto. Hahahaha!
Bom... Ele tem razão, às vezes está aqui a um palmo do nariz e queremos dificultar buscando ao longe, às vezes é um presente que teve presença no passado, na infância o que torna tudo mais doce. HG é sempre HG.