Sempre alimentei a
máxima de que algumas pessoas não mudavam por julgar ser ainda a mesma pessoa, engano
meu. Ledo engano. Nós somos como as rochas na crosta que apesar de não mover-se
para lugar algum, sofrem intemperização ao longo do tempo. Acho que as mudanças
conosco também ocorrem ao longo do tempo.
Não é a primeira vez
que faço esta analogia (entre nós e as rochas), mas é que considero bastante válida
dada às circunstâncias em que ocorrem em ambos. Nós não percebemos certas mudanças
a menos que alguém as pratique, sei lá algo que num passado recente costumava
ser uma ação rotineira nossa.
Há uns anos, passei
a deixar de lado as frases subliminares com teores de indiretas veladas. Nossa!
Se vasculhar meu perfil no Facebook, nos “primórdios”, é um pouco vergonhoso de
tão bobo. Aquela máxima das três coisas que não voltam é certeira, senão não
seria máxima, correto? Eu sou um candidato em potencial neste tipo de situação,
confesso porque sou falho, portanto passivo ao erro.
Hoje em dia sou uma
pessoa mais obediente e compreensível com as vontades alheias, isto porque
procuro seguir bem a risca o que me falam, sempre presto atenção no que me
dizem embora digam nada ou muita coisa. Acho que circunstâncias levam a
equívocos e o calor das emoções leva a pedidos, às vezes, irreversíveis. Faço o
que me pedem, não tenho culpa se
pedem e esperam o contrário...
Não peça aquilo que
não deseja que eu cumpra, pois por mais difícil que seja eu cumprirei e não serão
indiretas veladas que me farão voltar atrás, até porque não parte de mim,
correto? Só estou agindo conforme me foi pedido. Não visitarei uma casa, cujo dono já disse de antemão que as portas
estarão fechadas, não eu não vou bater com a cara na porta, me desculpa.