quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

11 anos de diversos momentos e sentimentos relatados. (pra variar, título nada a ver com o texto).

Rapaz chegou o dia e já está quase acabando, deixei para os minutos finais isso; 11 anos dessa engrenagem que roda a duras penas ano após ano. Mas, ó, eu tenho bons presságios para 2022 em relação à nós, velho amigo. Ando tendo a impressão de que teremos muitas histórias, até porque é a partir de ti que alimento o canal. Espero que haja uma conversão de bons presságios em textos utilitariamente aproveitáveis para o canal, espero também não ficar só no campo dos bons presságios.
Mas o papo aqui é sobre os teus 11 anos de sobrevivência e, aqui pra nós, tá sendo dureza permanecer existindo nos últimos, o que, 8 anos? Ok! Ok! Eu sei que sou o único e grande responsável, mas dá um desconto também... eu estou velho, bronco e bruto. Não tenho mais aquele gás, tampouco aquela sujeirinha de inteligência que terceiros inferiam a mim. Não posso dizer que perdi o tesão em escrever, mas é provável que o desânimo tenha elevado a níveis inimagináveis.
Enfim... é um cabo de guerra mental. Infelizmente coisas externas afetam diretamente setores importantes de nossas vidas e ela, nossa vida, segue sendo o personagem de videogame ainda, como sempre foi, sendo jogada de forma irresponsável e inconsequente. Anyway esse ano não falei sobre natal, talvez não faça da virada também... e tá tudo certo. 11 anos, muitos estados de espírito, muitos sentimentos, vários momentos, incontáveis equívocos. Tá valendo tudo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Sem a mínima ideia de um título decente, eu sou péssimo e tá ok...

Na vida tudo tem sentido e muita coisa faz sentido nenhum, e não há espaços para questionar nada disso porque as coisas funcionam assim mesmo. Muitas das vezes não funcionando, mas é o ciclo de rodagem das peças, não há movimentos claros quando se tem um adversário imprevisível... e nós somos peões nesse jogo.
Eu fico realmente impactado com muita coisa que a gente vive e presencia ou que somos obrigados a viver e presenciar porque, sejamos honestos, até aqui nem tudo do que se sabe, viu ou viveu é do gosto e apreço. Muitas vezes somos obrigados a mastigar, calados, o pão que o diabo amassou porque a trilha sonora é essa mesmo e não há DJ.
A vida me parece tão confusa às vezes que a clareza dá espaço às dúvidas e desconfianças, assim como é intrigante como quando conseguimos reverter situações e fazemos parecer ser do outro, numa clara transferência de “responsabilidade”, àquele chapéu, que por ventura veio a nos caber, sendo passado a frente.
Algumas coisas mudam, não vê? Fui obrigado a mudar o tema do blog... tô deveras chateado... enquanto outras coisas apenas aprendem uma forma mais inteligente de existir e permanecem tal qual sempre fora, e todo muito tá careca de saber que vai ser sempre assim. Hahahaha!
Sabem o que se mostra mais pitoresco em todos esses muitos (pouquíssimos dependendo do ponto de vista de quem vê) anos de vida? O quão somos presunçosos que, podem observar nos retrovisores de suas respectivas vidas, para todas as situações do outro nós sopramos a poeira de nossa prateleira abastecida de bons conselhos e soluções.
Sempre temos a palavra certa, no momento certo, a solução para os problemas e o corretivo que, se me ouvir, te fará zerar a vida. Eu tenho a solução para os teus problemas, eu tenho a fórmula mágica para consertar a tua vida... O que é pitoresco nisso? Então, minha vida vira cinzas e eu quero te ensinar a viver a tua. Poético, não? Nero?!

Há bastante tempo não estou para abraços.

terça-feira, 30 de novembro de 2021

E segue o drama dos títulos

Ontem foi aniversário de mês do blog, 10 anos e 11 meses, e não postei nada porque realmente esqueci a simbologia do dia. Eu ando tão desprendido de certos ritos que já até deixei meses passando em branco, coisa que, mesmo com o bloqueio criativo evidente, não permitia acontecer. Ah, mas eu tenho uma novidade. Uma não tenho duas! Duas não tenho três. Na real a quantidade que julgar relevante falar, né? Então vamos lá: fiz o enem, nossa. Deixei ferrugens nos dois dias de prova. Completei o ciclo vacinal, não casei e nem comprei a bicicleta.
Pude perceber o quanto esse blog é importante para mim, e o quanto ele deixou de me ajudar na redação. Quando postava com certa frequência tinha uma capacidade de raciocínio criativo anos luz melhor que atualmente. Mas é aquela, o jogador não desaprende de jogar futebol e eu não esqueci como se escreve. Tô dormindo pra isso aqui, dormindo e ao mesmo tempo em projeção astral. Preciso acordar e retornar ao fluxo normal das coisas, e preciso acordar logo porque preciso mais do blog do que ele de mim para alimentá-lo.
A ideia era trazer algo que impulsionasse alguma relevância aos que perdem seu precioso tempo lendo os meus maus redigidos textos. Mas tenho observado que quanto mais parada água, menos fluxo de peixe haverá nela. Ora, água parada aumenta a demanda biológica de oxigênio, aumenta a competição por respiração, logo se não houver movimento, dos seres ou mesmo do fluxo da água, morte haverá. Não! Não estou dizendo, com isso, que houve morte das ideias. Talvez a inspiração tenha ido dar uma volta.
Abraço!

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Um olá para o meu Eu.

Dia desses me olhei no espelho, nas raras vezes em que realmente olho para ver, para sentir o tempo e suas marcas, e cheguei a ligeira conclusão de que tenho mais cabelos brancos do que talvez devesse e isso me remete a refletir sobre uma série de situações e circunstâncias. Ora minhas, ora de tantos outros adultos igualmente grisalhos.
Já observaram quantas vezes jogamos para debaixo do tapete dos nossos grisalhos a arrogância e a prepotência da nossa idade? Utilizamos subterfúgio a idade, e os charmosos grisalhos que naturalmente virão com ela, para justificar razões muitas vezes inexistentes e ações que nem mesmo a quantidade de horas vividas neste plano são capazes de salvar.
O tempo é implacável e nos força a sentir e aceitar as transformações que fatalmente nos submetemos à medida em que ele passa. Apesar da resistência, as mudanças são incontestáveis e estão estampadas porque somos fadados a isso. No fim, os meus e os seus grisalhos são meros detalhes naturais...
... e apesar de usarmos como indicativo de algo, só estão ali porque funciona assim... e que, na verdade, independem do tempo em si.
Abraço!

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

O Amor e seu Estranho Hábito de Amar!

Ah, o amor!
Há quem diga que o amor é o sentimento mais bonito e nobre que o ser humano é capaz de sentir, e que por ele somos capazes de fazer loucuras! Eu concordo e discordo na mesma linha, pois acho que posso me dar o benefício da dúvida. Não discordo que possamos fazer loucuras, apenas duvido muito que o agente causal disto seja o amor... afinal, onde estaria a nobreza disso? O fato é que muitas pessoas fazem várias coisas em nome do amor e acreditam estarem fazendo o melhor, mas a pergunta que fica é: para quem?
O que se passa na cabeça de uma pessoa que une todos a sua volta em nome do imenso amor que tem por eles e, ao perceber que alcançou o objetivo e trouxe a todos para perto de si, porém juntos demais uns dos outros, destrói todo um trabalho com intrigas, falsas histórias, jogos de discórdia e desunião em massa. Que amor é esse, jovem padawan? Se a etimologia da palavra mudou perdoem a minha santa ignorância, mas isto para mim não é amor... sejamos razoáveis e falemos que, dentre outras coisas, pode ser egoísmo, mesquinhez, et cetera.
Mas o amor é realmente lindo! Ele é capaz de nos fazer destruir a vida de alguém, simplesmente por tanto amar, isso torna tudo tão poético e doentio. Agora vem as surpresas do amor e onde podemos encontrá-las: no trabalho, nas rodas de amizade, em casa ou no seio da própria família! Acredite que, em 98% dos casos, esse amor destrutivo sai do seio da família ou dos tentáculos familiares. E, cara, ele é implacável! Sempre quer tua felicidade, mas vai fazer o possível para que o pavio da tua vela feliz não queime, e a chama não acenda, é muito amor por você.
Esse amor robusto é capaz de dizer te amo ao tempo que faz tua caveira em qualquer que seja o ambiente do qual você não faça parte, acredite ele é implacável. A tristeza nisso tudo é que normalmente os mentores intelectuais desse tipo de amor são o que? Solitários, amargos, carentes e por isso todas essas loucuras em nome do amor, por amar. Eu tenho pena de pessoas assim, pois deve ser bem ruim ver pessoas felizes e olhar para o retrovisor da própria circunstância o choque de realidade é esmagador.
Os papéis se invertem quando essas pessoas nitidamente não se conformam em ver o outro feliz, em ver a harmonia e a união, em ver que o pouco é suficiente para o mínimo de felicidade, e sabe por que tudo isso é inaceitável? Por que há vazios que nada e nem ninguém consegue preencher. Essas coisas simples e preciosas causam inveja, causam ciúmes, causa dor de cotovelo, e então a pessoa mesquinha e egoísta vai e proporciona aquilo que ela sabe fazer de melhor: o inferno! Acha que isso é amor? Ah, pára de palhaçada com a minha cara!

sábado, 31 de julho de 2021

Só para não passar em branco... só um alô.


Último dia do mês, meu mês. Não poderia permitir passar em branco, não. Esse mês, não! Bom tenho dado sequência no que resolvi fazer do blog (canal), mas não tenho tido muito tempo em alimentar o mesmo(blog). Permaneço fazendo as coisas pela metade e colocando a carroça na frente dos bois, visto que textos têm virado vídeos antes de suas respectivas criações, mas é preciso dar sequência nas coisas e já tem pouco mais de um mês que estou aqui... eu precisava colocar as coisas para funcionar.
Mexendo nos textos empoeirados do passado encontrei um poema que há muito havia sido escrito, resolvi usá-lo no canal e, como o certo pelo certo, pedi permissão para que pudesse fazer a utilização do mesmo uma vez que não o criei sozinho. Mas como tudo muda e as coisas se aperfeiçoam, nós, que não somos diferentes, aprendemos um pouco mais e temos certa obrigação em consertar as coisas, então irei readequar alguns versos para que soe mais suave. Ainda não tive coragem de gravar, mas já decidi que vou.
O de hoje é isso, só para não passar em branco o mês. Se pá, se inscreve no canal.
Abraço!

domingo, 20 de junho de 2021

A Linha Tênue que Separa a Sabedoria da Ignorância Plena.


Certa vez, na faculdade, enquanto dava sermão em toda turma, um professor dizia a seguinte frase: “o conhecimento absoluto é um passo curto para o abismo da ignorância plena e da arrogância demasiada.” Ora, sabendo o significado real de ignorância, àquela altura do campeonato eu fiquei bem confuso sobre a real intenção daquele conselho. Como que o conhecimento absoluto poderia nos aproximar do inverso a ele?
Ah, ok! Ok que pessoas que possuem grande conhecimento tendem a se tornarem arrogantes, presunçosas e prepotentes, é a soberba do saber mais que os outros, mas ignorantes possuindo o conhecimento? Buguei. Na atualidade, já formado e sabendo ver com clareza algumas coisas, me permitindo compreender processos, admito ele tinha razão. Achar que sabemos demais acaba nos tornando mais ignorantes do que aqueles que julgamos deficientes do conhecimento.
Notem que a linha que separa ambos é bem tênue. Se você não possui conhecimento é ignorante, se supõe saber demais atinge o ápice da ignorância plena.
O que deixo subentendido aqui, nestas mal digitadas linhas, torno claro e pouco mais amplo nos vídeos aos quais baseio em textos aqui “imortalizados”. Na esfera da vida eu sou um grãozinho de areia com má formação, anos luz distantes de ser perfeito... Mas mesmo imperfeito ainda dou trabalho ao descer por gargantas das quais ousei cruzar caminho. Mesmo imperfeito eu consigo me atravessar e causar certo engasgo. Não jogo, mas costumo vender caro a derrota.
Provavelmente tornarei este texto vídeo. Por hora é apenas, e para que junho não passe em branco, isso.
Abraço!

terça-feira, 1 de junho de 2021

Só um alô.


Vacilei e deixei mais um mês passar em branco, é eu tenho vacilado constantemente com o meu cantinho, parece que tentar conciliar canal com blog não será uma tarefa muito fácil. De qualquer forma, ainda permanece a dificuldade de criar ou seria mais sincero dizer a dificuldade em expressar as coisas? Sei lá. À medida que o tempo passa, eu me convenço cada vez mais de que não sei de absolutamente nada, isso porque a gente está sempre aprendendo coisas novas.
Este é apenas para não passar maio em branco. Espero postar algo de relevância em junho.
Abraço!

segunda-feira, 1 de março de 2021

Quando escolhemos, por engano, o lado que faz sol, depois que o ônibus enche, é irreversível...


Tomar decisões e seguir nem sempre significa movimento, mas, sim, seguir uma intuição, certo hábito de atitudes, deixar de tomar certas atitudes, quebrar certos hábitos. É importante fazermos isso! De verdade! Mas muito mais importante é fazermos por nós mesmos. A vida do outro é algo alheio a nós e não devemos trata-la como um jogo. Pra jogar precisamos saber das regras e a vida do outro é um altar sagrado. Mergulhe apenas a uma profundidade que você consiga nadar de volta.
A vida da gente se resume a tomar decisões e seguir o mapa do acaso que essas decisões acabam por traçar no nosso seguir. E eu chamo de mapa do acaso porque ele é uma folha em branco que vai se formando conforme passamos a nos movimentar, daí ele vai direcionando no relevo da folha cada passo que damos e conforme a direção ignorada que tomamos a rosa dos ventos passa a ser norteada. Isso mesmo, a rosa dos ventos não norteia, é norteada, pois nem ela sabe qual rumo aponta o nariz.
Quanto mais fundo você for pode ficar difícil ou até impossível voltar, e às vezes a gente faz isso mergulhando em águas turvas, normalmente agimos assim quando motivados por mergulhos alheios. Eu considero perigoso esse jogo de puxar a corda, isso porque conheço meus limites e desconheço meus extremos. Mas a gente dança o que estiver tocando na vitrola e somos livres para comprar o barulho, independente do preço que ele for, mesmo que não seja um barulho nosso.
Algo que jamais deve ser esquecido é que as nossas ações geram reações e quando mergulhamos fundo demais no jogo, quando jogamos com outras pessoas, nossas atitudes incidem diretamente no outro. Há que se pensar no porquê de jogar, há formas de entender sem jogar. Há jogos irreversíveis, o que é uma pena.
Porque eu odeio jogar!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

O que ocorre com essas gerações?


Às vezes eu observo algumas manifestações, alguns depoimentos, observo o dia-a-dia, jovens com vidas longas e boas oportunidades, suporte para, sei lá, serem e decidirem seguir o caminho que desejarem se esvaindo, se perdendo, jovens pondo fim à própria vida. Jovens mais jovens do que eu que já não sou tão jovem assim. E eu vejo profissionais das alas psicológicas, psiquiátricas, verdadeiros observadores do comportamento humano, pessoas de gabarito para ver e detectar patologias desta natureza indicando como os pais devem tratar seus filhos a fim de essas enfermidades sejam evitadas.
Aí me vem uma questão, e aí eu coloco a minha vida como exemplo disso: Por que a geração da qual eu pertenço, que foi tratada exatamente da forma que hoje é relegada, não apresenta e/ou apresentou ao longo do desenvolvimento comportamentos semelhantes? Nunca se viu tantos jovens com problemas de ansiedade, depressão, problemas de ordem psicológica ou psiquiátrica como hoje. E eu não estou aqui negando a autenticidade dos fatos, muito pelo contrário estou afirmando que em comparação ao passado recente nunca se viu tanto, quantas pessoas precisando de ajuda com sérios problemas e enfrentando grandes barras.
Daí você pega o histórico de criação de muitos desses jovens, para ver se tudo aquilo que relegam realmente pode ter peso direto: sim, pode! Ainda que com você não tenha acontecido, mas nós somos universos diferentes, somos pessoas diferentes e cada ser humaninho desse tem informações e sistemas diferentes, forma e jeitos diferentes de ver, viver, processar e enfrentar as dificuldades e adversidades da vida. Mas muitos deles, também, foram criados de forma nobre e privilegiada o que confronta algumas questões... Condições de vida, de ter o que deseja o que quer a tempo e a hora, criação sem traumas... O que faltou? Por que a revolta?
E ao tempo em que temos uma sociedade jovem complexa até certo ponto problemática, tem aquelas pessoas que se colocam em condição de fala, de diagnosticar, prognosticar patologias mediante um ponto de vista, um comportamento de único episódio. Como o caso envolvendo duas irmãs, em que a mais velha assopra a vela e faz expressões de pouco caso mediante raiva e frustração da mais nova por não ter podido soprar as velinhas de seu bolo. A mais nova foi compreendida em puxar o cabelo da outra, enquanto que a mais velha foi duramente criticada e diagnosticada dos mais diversos transtornos, como se agir como criança fosse uma doença.
Chegamos ao ponto em que, ok bater e puxar o cabelo. Soprar vela, ah não. Isso é transtorno psicológico, é bipolaridade, ela não demonstra arrependimento e nem sente em ter estragado a festinha da irmã... Cara, para, ela tem 6 anos, normal as crianças mais velhas sentirem ciúmes das mais novinhas. Quer dizer, são pessoas que passam longe da credencial de propriedade sobre o assunto, mas os diagnósticos são perfeitos. Pessoas assim são capazes de enlouquecer outras pessoas, elas têm o poder de persuadir e fazer acreditar que sim, você tem problema... Conseguem lembrar de alguém parecido mais recentemente?
Abraço.

sábado, 16 de janeiro de 2021

Projeto 2020, execução 2021...


Olá! 
Há pouco mais de um mês eu comentei sobre estar trabalhando em cima de um projeto, mencionei uma recapitulação e seleção de textos e também falei, ou deixei nas entrelinhas, sobre uma alternativa para dar uma sobrevida a este espaço que faz parte diretamente da minha vida há 10 anos!
Ocorre que eu adaptei o blog e o transformei em uma espécie de aporte para um canal que ativei nos últimos dias no YouTube. Como vai funcionar? Ora, eu estudei os posts deste blog e fiz uma seleção inicial daqueles textos que eu penso serem capazes de desenvolver um bom conteúdo em vídeo por suas características e temas abordados.
Daí que esta junção naturalmente me força a produzir mais conteúdo, de modo a alimentar o canal numa eventual e remota confirmação do canal. Na real é uma espécie de desafio, eu preciso produzir aqui para que seja possível manter o canal lá, assim sendo o blog respira e vive em função do canal.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

E a saudade, o que é?


Como vocês lidam com a saudade? O que é saudade pra vocês e como remediar os efeitos emocionais que ela causa, quando vem à tona? A saudade é um sentimento que pode nos remeter a coisas, circunstâncias, momentos, pessoas, lugares, coisas que já não fazem parte do nosso dia-a-dia ou do nosso momento presente. Saudade remete ao passado! Mas também podemos dizer que remete ao presente ausente, distante, longíquo.
Saudades de um parente que mora distante, uma conhecida, um conhecido. Saudades dos amigos, dos familiares. Saudades de um amor, do seu amor. São situações em que recebemos este sentimento de coração aberto e repleto de amor e afeto. Saudades dos tempos que não voltam mais, que não voltam atrás; saudades daquilo que viveu e, por alguma razão, deixou de viver e a saudade é o único fio fazendo esse cordão umbilical com as lembranças...
Saudade é a lembrança daquilo que ficou ou que deixou de existir no real para viver no campo das lembranças. Enfim, saudade é um sentimento necessário e devemos aprender a absorvê-la e conviver com ela. Quando chegamos a certos momentos da vida, em que algumas coisas e pessoas vão, pelas leis da vida, ficando no caminho, felizmente ou infelizmente é a este sentimento que devemos recorrer, é o que faz manter vivas algumas memórias e presenças.
Quando perdemos pessoas queridas e importantes em nossas vidas tudo o que nos resta são momentos quaisquer que nos façam lembrar-se dessas pessoas, que tornam essas pessoas vivas em nossas vidas por estarem vivas em nossas memórias. E surge um misto de tristeza e dor, pois temos a consciência de que tudo o que nos restou foram lembranças e a saudade. Saudade que nos acompanhará até o fim dos nossos dias.
Enfim... Devemos nos acostumar com a saudade, conviver com ela, torna-la nossa aliada, pois num presente inesperado ou num futuro certo ela será.
Abraço!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O quanto você consegue deixar de lembrar?


Já prestaram atenção que quando chegamos a determinados momentos de nossas vidas as nossas memórias começam a tomar uma direção um pouco diferente do que costumava ser? Chega um determinado momento na vida que passamos a esquecer da data do primeiro beijo, mas lembramos de que no final do mês, dia tal, vai vencer a conta de luz, água e telefone. Ah, lembra que tem aluguel!
Pra falar a verdade, não é que nos esqueçamos de algumas datas e recordamos outras, mas são tantas preocupações que acabam povoando a mente e se sobrepondo às lembranças mais antigas. Você não lembra o que falou para o seu coleguinha no último dia do prézinho, certo? Mas certamente tem consciência de que se esquecer de pagar o seu telefone ficará sem o serviço.
O que quero dizer é que conforme o tempo passa, vamos acumulando diversas responsabilidades e isso costuma transitar em nossa mente mais do que qualquer outra coisa. Acreditem, não há nada mais gratificante do que lembrar que aquela parcela do empréstimo vai ser abatida no mês seguinte ou que a no mês corrente encerra a última parcela da TV que você comprou em 10x, consegue perceber?
Eu não sou casado, mas imagino que quando um casal constrói uma família, uma vida juntos, eles acabam acumulando com passar dos dias e dos anos mútuas responsabilidades, então é normal esquecer uma data ou outra, inverter ocasiões, confundir fatos. Pode se dizer que é normal esquecer a data do primeiro encontro, tal qual é normal quando esquecemos a data de aniversário de alguém.
Os casais têm filhos e as preocupações começam a aumentar, têm mensalidade escolar, tem todos os cuidados com saúde, acompanhamento médico e querendo ou não isso vai sobrepondo a outros pensamentos porque são mais urgentes. E aí vai uma dica aos casais reservem um tempo para vocês, para relembrar os momentos pode ser num jantar fora ou mesmo em casa para recuperar isso.
Enfim a nossa cabeça não funciona como um HD que tem um limite determinado, mas como todo mecanismo ela tem, sim, uma capacidade limitada e quando excede o subconsciente acaba elegendo aquilo que parece ser mais importante, priorizando as urgências taxadas por prazos e acaba depositando algumas lembranças numa zona que precisa ser estimulada para subir à nuvem.
Não tenho a mínima ideia se me fiz entender, perdão que girei muito em torno das mesmas palavras, mas o que eu tinha para falar hoje era isso. (:

Abraço.

domingo, 3 de janeiro de 2021

E então, o que você faria se só te restasse esse dia?


Alguma vez você já se pegou pensando sobre o que faria se descobrisse que só tem 24 horas de vida? Assim, imagina que você está dormindo e acorda subitamente com esta intuição claramente ecoando em sua consciência: “hoje é seu último dia!” O que você faria, de que forma tentaria aproveitar esse dia, essas horas? Será que alguém se questiona: “e se hoje fosse o meu último dia?”
Papo estranho, né? Mas se formos analisar bem friamente, todos os dias são últimos, únicos e falo isso porque nunca temos a certeza do que vai acontecer no nosso dia até que as coisas, de fato, aconteçam. Podemos, a partir das rotinas, prever como será o nosso dia, mas isto reflete menos verdade do que a previsão do tempo indicando temporal num dia em que fez sol de verão. Não se escreve!
De antemão, eu não acordei com essa intuição. Mas não posso negar que sempre costumo pensar: mas e se, sei lá, acabasse agora PAM; será que eu fiz o meu máximo com as últimas 24 horas? Será que eu fui útil e deixei algo útil para quem vai permanecer nesse barco? Será que eu só soube ser fútil? E isso tem muito a ver com o que você faz dos seus dias não em relação aos outros, mas para si próprio.
Será que dissemos o último e sincero “eu te amo”? Será que fomos verdadeiros no corrente dia da finitude? Será que deixamos nossa marca digna de ser lembrada não pelo evento morte, mas por quem fomos... será que soubemos zelar por isso? E por último, mas não menos importante: será ao menos vivemos verdadeiramente o nosso último dia, para podermos partir sem apego?
Experimenta pensar sobre isso.
Abraço!