Aprendi que o sorriso forçado às vezes é preciso, compreendi que, mesmo forçado, esse sorriso não soa com falsidade... Não, ele não soa como falsidade; e digo isso porque eu entendi que é possível responder sem dizer nenhuma palavra, ou sequer emitir som, eu consegui visualizar que com gestos mudos ou mesmo com um sorriso amarelo conseguimos dar uma resposta, passar um recado e, fazer, quem sabe, as pessoas caírem numa “real”? Não necessariamente fazendo cara feia, às vezes um sorriso indiferente toca – quando as pessoas têm o mínimo de bom senso – a consciência das pessoas e as faz lembrar, é real porque já aconteceu até comigo e no mesmo momento eu lembrei que pisei feio na bola e na verdade eu não havia esquecido, mas senti a indiferença e isso – para quem considera amizades – dói.
Começo a achar que, algumas vezes, me preocupo demais com quem não está nem aí. Acabo por valorizar e, em decorrência disso, sentir falta de quem mudou de rumo, de horizonte de repente eu fui escroto demais e dei margem ou motivo... Embora ache que não, mas, vai saber...
Mas é isso, coisas assim acontecem ao longo das nossas vidas e temos que aprender a encarar e tirar de letra, não é? Costumo dizer que as pessoas sentem diferente, consideram diferente e, por isso, sentimos que nem sempre recebemos o mesmo grau de consideração que passamos...