quarta-feira, 14 de agosto de 2013

OBS.

Estou devendo alguns post's. Fazem alguns dias que não venho aqui e, como este espaço faz parte do que vivo dia pós-dia, a não regularidade acaba por me trazer certos incômodos.
Não estou com a cabeça muito boa para produzir, amanhã tenho um grande desafio e preciso estar tranquilo para me sentir preparado, entrar na arena e enfrentar olho a olho sem baixar a vista ou a guarda... Amanhã devo voltar aqui. Devo, amanhã, relatar um pouco do que vivi. Acho que as duas coisas tendem a acontecer, não importa a sequência ou a frequência. Não importa o ponto equidistante das duas coisas, no fim uma resulta na outra e tudo tem a ver...
Acho perca de tempo procurar sentido óbvio nas coisas que escrevo por aqui, acho valorismo demais dizer que o que escrevo tem sentido - porém, agradeço por isso! Mesmo pensando o contrário.

Abraço.

domingo, 4 de agosto de 2013

Um dia qualquer de 08.

Acho que se traçar um paralelo de tudo o que vivi até aqui vou ter a certeza de que ainda há muito para se viver. Sei lá me pergunto às vezes como que a vida pode ser tão simples e ao mesmo tempo complexa. Essa parada de se perder e se encontrar em questões de milésimos de segundos, o último passo antes de cair no precipício, aqueles três segundos que separam a razão da emoção, aquele último suspiro antes da decisão que pode mudar uma vida inteira... É, parece fácil, mas não é mole brincar de viver.
Caminhos o produto de escolhas que geram os frutos do futuro direção com duas setas de sinalização uma indicando para o sucesso e outra para o fracasso. Nos finalmente só restam os dois caminhos não existe uma opção C. Não é agora que se constrói um edifício, não é de cima para baixo que ele vai se construir, pois é debaixo para cima que ele deve evoluir. Tal qual o edifício funciona a nossa vida é preciso saber o que fazer dela.
Acho importante não deixar de perceber a simplicidade em todas as suas faces. O melhor da vida encontra-se dentro da simplicidade pura e saudável das coisas boas, que fatidicamente é deixada de lado por coisas mais interessantes, porém ineficazes. Fico boquiaberto com algumas pessoas que dão tanta importância ao status e esquecem de que, sem viver tudo isso, nada disso importa. Que diferença faz se está frio ou se faz sol? Gosto da chuva! Que diferença fez que se ela (e) é rica (o) ou pobre? Eu quero o seu coração o resto se constrói junto...
De mãos dadas, descalço na areia ou na grama, sob-chuva ou raios de sol, frio ou vendaval, sorrisos ou lágrimas, mas sempre sendo um talismã uma espécie de amuleto que vai proteger um ao outro e que dar suporte para suportar todas as dificuldades, pois aquela sombra é quem vai guiar.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Flee to the mountains


E se nada der certo corram para as colinas, mas, hein? Colinas? Então... Eu brinco de dizer que a minha vida é uma colina, um monte ao qual tento escalar gradativamente. Uma espécie de Everest (viajei, será?) e a cada passo vou avançando meros centímetros rumo ao topo como aqueles astronautas matreiros que visam descobrir um novo lugar no espaço aonde possa haver vida.
A sacada maior é quando ocorrem os deslizes, porque tu nunca escorregas aquele centímetro que iria subir. Sempre que acontece de descer você perde metros, dependendo do tamanho do tombo vão quilômetros que muitas vezes leva à desistência. Acho que estrutura psicoemocional é fundamental para travar essas batalhas consigo mesmo. Acho que a falta dela reflete-se nos vários casos de suicídio que vemos mundão a fora.
Fica a dúvida se faltou coragem – claro, além da falta de estrutura psicoemocional – para prosseguir na descoberta do desconhecido que refere ao próprio futuro, talvez uma voz para estimular, um ombro amigo, um abraço ou, pelo menos, um sorriso cristalino, livre dos patógenos da falsidade e oportunismo. Na falta dessas pequenas coisas acho que a única alternativa é simplesmente cortar a corda e deixar o corpo em queda livre. Fica difícil especular, pois ninguém vive o inferno astral que leva estas pessoas a cometerem o ato...

Anh, não, embora aborde esse assunto, eu não penso em saltar. Não vim até aqui pra desistir agora e, se não puder segurar sua mão e seguir adiante, bem, farei o bom uso das minhas mesmo assim.

domingo, 28 de julho de 2013

Remake?

Em dias assim as certezas se ocultam e abrem espaço às milhares de dúvidas que residem aqui, mesmo nos dias mais normais. Em dias normais fico perdido entre o certo e o duvidoso porque tenho como estandarte natural a dúvida. Sou, como disse em outras situações, escravo da certeza e isso é algo que em mim não vai mudar.
Na inquietação das ondas do mar da minha vida fica difícil dizer como estou. Tô na mesma de sempre, velejando conforme o vento e as ondas. Se ambos param eu fico parado, poderia dizer então que estou à deriva. Como uma jangada de improviso, frágil testemunha de um naufrágio inevitável, há uma linha tênue entre o passado e futuro.
Encurralado na extremidade entre um lado e outro, estou parado, mas os pensamentos estão em movimento. Eles não param e findam, numa curva e outra, me fazendo ficar em situações desconfortáveis. É ruim ter um espelho que não te mostra em real aquilo que acontece naquele momento, e sim só o que já passou ou deveria ter passado.
O frio veio e se foi, mas você ficou. E entre um ventilado gélido e outro a imagem do teu sorriso ilumina a mente, tal qual reflete um flash nos teus cabelos loiros.

Besteira da minha cabeça lembrar disso agora, né? Não posso, não mais...
O post, com este teor, era para ser criado e postado em 25 de julho...

Abraço.

terça-feira, 23 de julho de 2013

So cold


As coisas parecem querer vir tudo num momento só. Acho incrível como uma situação pode se tornar favorável e conseguir unir tantas outras. Quem diria que o frio viria mesmo no dia do meu aniversário? Que adivinha o que ele me representa e me traz? Ele = o frio, aniversário representa o fim. Agora mais do que nunca representa o fim, pois me lembra do começo do fim daquilo que embrionariamente quase chegou a existir.
É irônico isso, completamente irônico como tantas outras coisas na vida da gente. Hoje era pra ser um dia anh... como eu posso descrever... feliz? Talvez, mas a verdade é que existem várias coisas reunidas num só foco, formando um turbilhão de pensamentos, trazendo flashs de memórias e me fazendo aproximar de coisas que procuro me manter o mais longe possível. Umas recentes, outras não tão recentes assim, mas que necessitam ficar cada qual em seu tempo. Tempo este que me trouxe tudo de volta.
Dizem, os que me parabenizam, que hoje é o meu dia só que na verdade eu tenho um significado mais adequado para ele. Hoje é o dia do adeus traduzido nas entrelinhas de uma homenagem, como se fosse uma dedicatória doce, uma forma fofa de dizer: foi bom enquanto durou, adeus.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Amanhã...

À medida que o tempo vai passando é preciso parar um pouco para que possamos assimilar o significado disso tudo. Pode parecer normal, uma coisa natural sem grandes questões para se entender, afinal de contas é o curso da natureza: os seres nascem, crescem, reproduzem, envelhecem e morrem.
Há quem diga que, quando eu acordar, pela manhã, serei um novo homem e estarei iniciando um novo tempo, novos desafios mais maduro, mais consciente. Há quem diga que é um passo a mais para o futuro, mais um ano de vida e que se deve colher todos os frutos bons que a arvore da vida me puder proporcionar.
Sim, há quem esteja com mais expectativas do que mesmo eu, pelo dia de amanhã e isso me deixa, de certa forma, sem jeito. Acho que para mim morreu aquela mágica do dia do aniversário, aquela ansiedade sem explicação. Hoje eu olho e vejo algo tão comum um dia como outro qualquer onde não se faz nada de diferente dos outros dias.
Tenho 26 anos e tudo o que construí até aqui faz parte de um projeto que tende a virar realidade no futuro, tudo que sou e que desempenho imaginariamente está num papel, numa maquete, nada absolutamente concreto e sólido. Hoje eu encaro esta data como a queda da parábola, onde, após atingir o pico, ela começa a decair. Amanhã eu morro mais um ano de vida.

Não se enganem eu não ganhei mais um ano de vida, eu perdi e é isso que aniversário significa para mim...

sábado, 20 de julho de 2013

20 de Julho...


O tempo passa depressa demais parece que foi ontem (de fato foi num dia como o de ontem, sexta feira) estávamos lá no campo, próximo à granja, fazendo as coletas de amostras de solos. Aqui estamos novamente, 20 de julho de 2013, exatos dois anos que você se foi meu amigo. Eu costumo dizer que a vida da gente é uma ironia e a sua partida, pela forma que se deu, no dia de hoje, é mais um indício que me faz constatar esta ironia. Hoje é o dia do amigo, algo bastante raro... Ironia perder um amigo no dia do amigo...

Mais um ano sem os seus ensinamentos e sem as poucas, mas sábias palavras, sem as brincadeiras e os exemplos muitas vezes mais cômicos possíveis. Tenho me acostumado a escrever neste blog e pensei que a dificuldade que sinto em me expressar já tivesse ido embora – e foi –, mas neste exato momento as vistas ficam atrapalhadas, como há dois anos, como a um ano, da mesma forma.

Sim, fazem dois anos que partiu uma das pessoas mais fantásticas que tive a oportunidade de conhecer. Uma das poucas pessoas de exemplos éticos e profissionais que tive o privilégio de conhecer e conviver, infelizmente por pouco tempo, infelizmente ele teve que partir deste plano, mas eu acredito que assim como em minha mente, está vivo na mente de muitas pessoas, pois você era muito querido.

Eu espero que a paz que eu procuro na terra seja a que você possui nesse momento, onde quer que esteja e que olhe por todos nós. Acredito, continuo acreditando, meu amigo, que um dia nos veremos outra vez. Você deixou saudades


Certa vez, numa das provas sobre fertilidade do solo, estava eu em atitude suspeita e o professor Manuel percebeu... Ele olhou pra mim e eis que perguntou: "quer um tubo?!?....eu perguntei... tubo?!?!? Tubo de quê?!?! e ele sabiamente responde...um tubo de cola"...rsrs. Claro que não é somente essa a lembrança que tenho desse grande mestre, lembro-me da sua capacidade administrativa pra conduzir a coordenação de agronomia com tanto zelo, respeito e serenidade. Um grande mestre, um grande exemplo, um grande ser... 


—— Aliedson Sampaio, Engenheiro Agrônomo formado na Universidade Federal do Acre, Turma 2007, cursando doutorado ESALQ/USP



Aonde quer que esteja, Feliz dia do Amigo, Prof. M.e. Manuel Alves Ribeiro Neto.