Resolvi dar um tempinho nas coisas que geralmente estou
sistematizado a fazer, talvez pelo cansaço físico, talvez pelo cansaço mental
e, enfim, talvez pelo cansaço da espera ou quem sabe da falta dela, não sei...
Acho, como já disse antes, que gosto quando incluo nos textos o meu achismo,
pois passa mais a ideia do bate papo, sei lá, quebra um pouco esse monopólio
mecânico de escrever por obrigação...
Dia puxado, exigido, corrido, noite longa e sono curto tudo o que conduziu
minhas últimas 18 horas. Trabalho e prova e estudos, pré-provas, dores de
cabeça, fraqueza... nossa, um pacote de emoções, emoções que só eu poderia me
proporcionar... Tenho a leve impressão (venho falando muito delas ultimamente)
de que corpo, alma e coração vivem em conflitos constantes, como se casa um
quisesse ser o dono da razão. Não pode, pode, mas não deve. E se deve, não pode
porque eu padeço.
Acho que tenho esgotado as minhas forças e pregando no deserto sem
quaisquer ajudas fica um pouco difícil suportar areia quente e sol rachante. É
o mesmo que ficar à deriva em mar aberto bebendo algo salgado, em pouco tempo
você perde sanidade. Refletindo, hoje, enquanto mexia na calculadora feito um
desesperado a procura do resultado da força H existente no ponto onde a pressão
era 20N/cm², recordei que há algum tempo atrás removi certa carga das costas ao
deixar um pouco as coisas de lado, sabe, largar as rédeas e deixar que o alazão
galope por contra própria, por prazer em correr livre. Sou míope, mas parece
que ainda enxergo demais... Às vezes é simplesmente ótimo se não vermos...
Queria conseguir ser assim...
Enfim, cansaço! Isso me define mais do que qualquer outra palavra.
Cansado dessa galáxia, desse planeta, desse mundo... Cansado de mim mesmo...