As flores são perfeitas, a plenitude da palavra abrange não somente a um fator, mas a natureza em geral. Natureza esta que, em hipótese alguma, é a natureza humana. Não, não me refiro a esta natureza genérica – não querendo ofender, também, o termo genérico – visto que na farmacologia eles têm a mesma fórmula que os “originais” e tendem a fazer o mesmo efeito, o que não é o caso em questão. E se me referisse teria que mudar o início do parágrafo, pois seria ignorância da minha parte fazer isso com as palavras, associando a este tipo de fator.
Voltando aqui, a natureza é perfeita... Quem nunca viu os pingos da chuva e os raios de sol? Tipo, os dois eventos repartindo o mesmo palco (céu). Traçando uma linha e, fazendo agora uma comparação paralela, creio que a natureza humana, por advir da natureza mãe, poderia ser melhor. Não posso deixar de destacar que existem milhares de variações, e essas alternam entre boas, más e péssimas em sua grande maioria (me incluo aqui, ok? Não me isento de nada do qual comento no blog, desde que eu realmente me encontre na classificação), é um lance tão sinistro que, às vezes, se apresenta de forma involuntária e você sequer percebe... Mas é aquela coisa, você não sente se a sua cabeça está com mau cheiro, suspeita, mas não tem a certeza. Por isso pede que alguém a cheire, não é verdade?
São formas diferentes, pois, na natureza, tudo se encontra acessível para aquisição e os animais não passam – e até passam porque os animais de verdade destroem aquilo que não construíram – privações, a floresta os pertence e, apesar de a vida selvagem ser regida à “luta pela sobrevivência”, relação presa e predador, tem alimento para todos... É uma comparação um tanto quanto imprópria, mas os animais não matam pelo simples prazer de matar, pelo simples prazer do “eu posso fazer”, os animais fazem para se defender...
E quanto à natureza genérica, bem... Existem vários comportamentos. Todo mundo precisa de todo mundo, uns precisam mais e outros precisam menos, outros sequer precisam, mas, instintivamente, querem precisar porque aí é uma forma de juntar o que já tem com o que pode ganhar em cima de alguém, isso tudo ocorre – ou não – involuntariamente e o mais natural disso é que, quando se precisa, a presença é iminente, mas o inverso – como diz o mestre Zenobio – também é verdadeiro e, quando não se precisa, você dá de cara com as costas. Simples assim!
Eu aprendi que nós mesmos fazemos o nosso reduto, se optarmos por sermos isolados, os chamados anti-sociais, seremos (estou caminhando para isso, com sucesso), às vezes queremos um número considerado de amigos, ou colegas, ou conhecidos... Às vezes, é mais cômodo ir eliminando os cones, ou obstáculos, ou más companhias – embora haja certa diferença entre ambos – é nesse momento solene que várias coisas são esquecidas é por isso que eu faço uma diferenciação nas duas palavras “Natureza”.
Já meio que me criticaram por eu superestimar, em alguns post’s, os animais e ao mesmo tempo menosprezar ou diminuir o homem, mas não acho que a comparação que eu faço seja assim tão sem sentido e que, no momento em que a faço, diminuo a minha raça. Apenas exponho o que penso, aponto as diferenças entre ambos os animais e, nesse ensejo, digo o porquê de achar que nós não somos melhores que eles. Não somos melhores que esses coitados que não falam, não pensam/raciocinam, mas que se fizessem, teriam razão em não querer se misturar conosco.
Teriam toda razão!
Abraço.